U. Leiria-Alverca, 2-0 (destaques)

12 nov 2000, 19:46

Paulo Alves foi «matador» Paulo Alves tem dias assim. Hoje esteve inspirado, foi oportuno, foi «matador». Mas o segredo da vitória do União sobre o Alverca vem mais de trás. Bilro e Nuno Valente assumiram o papel de extremos e permitiram a Derlei e Duah jogarem mais no centro. Foram dos seus pés que sairam as jogadas que o «matador» converteu em golos.

Paulo Alves

Tem dias assim. Hoje foi um verdadeiro «matador». Em duas oportunidades não perdoou. Na primeira até teve o descaramento de recusar uma primeira assistência de Bilro para, depois, concluir, de cabeça, ao seu melhor estilo. No segundo, surgiu sem oposição na área para desviar com sucesso o centro-remate de Vouzela para as redes de Paulo Santos. Mas o avançado do Leiria não se ficou por aqui. Em arrancadas rápidas, nunca permitiu que o Alverca recorresse ao fora de jogo. Foi um dos principais responsáveis pela «prisão» que o Alverca se viu envolvido na sua área. 

Bilro e Nuno Valente

Com pouco trabalho na defesa, os dois jogadores aventuraram-se no ataque empurrando Derlei e Duah para o centro da área do Alveca. Os defesas contrários ficaram confundidos e viram-se arrastados pelos extremos do União. Resultado: Bilro e Nuno Valente tiveram, vezes sem conta, o caminho livre até à linha de fundo. Foram dos seus pés que sairam as jogadas que deram origem aos dois golos de Paulo Alves 

Alverca

Os recentes resultados negativos não explicam tudo. Os ribatejanos entraram retraídos e nunca conseguiram reagir. O mesmo já tinha acontecido há uma semana quando receberam o Beira Mar. Mas não se trata apenas de um questão psicológica. Jesualdo Ferreia, tal como há uma semana, voltou a revelar-se pouco ambicioso tacticamente. Frente ao Beira Mar apostou em Caju e hoje optou por Mantorras. De resto, toda a equipa continua vocacionada para defender e pouco mais.

Patrocinados