GUERRA AO MINUTO | Moldova expulsa diplomata russo
O que está a acontecer
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Borrell quer usar 90% das receitas de ativos russos congelados para comprar armas para a Ucrânia
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Rússia realiza ataques preventivos em Belgorod
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UE deverá impor tarifas sobre importações de cereais da Rússia
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Ataques russos fizeram quatro mortos e seis feridos
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Putin visitará a China em maio
Comandante das Forças Armadas da Ucrânia diz que a "prioridade" é o desenvolvimento de drones
O comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi, defendeu que o desenvolvimento de drones é fundamental para garantir a vantagem de Kiev sobre as forças russas, que são “numericamente superiores”.
“O desenvolvimento de sistemas não tripulados é a minha prioridade“, escreveu, no Telegram, avançou a Reuters.
Peskov: voto dos russos no estrangeiro "demonstra a vitória de Putin"
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse esta terça-feira que os resultados das eleições presisdenciais nas assembleias de voto do estrangeiro mostram a vitória de Vladimir Putin e para ela contribuíram.
“Qualquer voto é importante. Vemos que Putin também ganhou no estrangeiro”, afirmou, citado pela agência TASS. “Os resultados estão a variar em vários locais geográficos. Mas, de um modo geral, Putin também ganhou aí”, acrescentou.
Borrell quer usar 90% das receitas de ativos russos congelados para comprar armas para a Ucrânia
Josep Borrell , chefe da diplomacia internaiconal da União Europeia, disse que irá propor que a UE utiliza 90% das receitas provenientes dos ativos russos congelados na Europa para comprar armas para a Ucrânia através do fundo Europeu do Mecanismo de Paz, relata a Reuters.
Borrell irá também propor que os restantes 10% sejam transferidos para o orçamento da UE para serem utilizados para aumentar a capacidade da indústria de defesa ucraniana.
Borrell disse que apresentará estas propostas aos membros da UE na quarta-feira, antes da cimeira de líderes da UE que se realiza na quinta-feira e sexta-feira.
Rússia captura a cidade de Orlivka
Ministério da Defesa da Rússia anunciou que as forças russas capturararam a cidade de Orlivka, no leste da Ucrânia, informa a agência Reuters.
A cidade situa-se a 9,5 quilômetros de Avdiivka, controlada pela Rússia.
Rússia realiza ataques preventivos em Belgorod
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que realizou ataques preventivos contra dois grupos de sabotadores ucranianos perto da fronteira com Belgorod e regiões de Kursk.
Em ambos os casos, os grupos sabotadores foram destruídos, disse o Ministério da Defesa, citado pela Reuters.
Rússia não reage a plano da UE para impor tarifas sobre os seus cereais
O Kremlin disse que precisava de mais pormenores sobre o plano da União Europeia de impor tarifas sobre os cereais russos.
Em conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Moscovo u viu o relatório citado pelo Financial Times, mas que o prazo de aplicação e outros detalhes terão de ser clarificados claros antes de a Rússia tomar uma decisão.
Stoltenberg encontrou-se com primeiro-ministro arménio
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, congratulou-se com o que chamou a solidariedade da Arménia com a Ucrânia. Stoltenberg falava numa conferência de imprensa em Yerevan com o primeiro-ministro arménio Nikol Pashinyan.
A Arménia é um aliado da Rússia, mas as suas relações com Moscovo têm-se deteriorado nos últimos anos. Desde que chegou ao poder numa revolução em 2018, Pashinyan aprofundou os laços da Arménia com a Europa e os EUA.
Yulia Navalnaya: "Putin não é nosso Presidente. Nós não o elegemos"
Yulia Navalnaya, viúva do líder da oposição russa Alexei Navalny, disse Vladimir Putin não é o presidente legítimo da Rússia e que os resultados oficiais da eleição não tinham significado.
"Provamos a nós mesmos e aos outros que Putin não é nosso Presidente. Nós não o elegemos", disse Navalnaya, citada pela agência Reuters, sobre o "os protestos do meio-dia contra Putin" realizados no último dia da eleição presidencial.
Almirante Alexander Moiseev nomeado chefe interino da Marinha russa
A Rússia nomeou o almirante Alexander Moiseev como chefe interino da Marinha, substituindo Nikolai Yevmenov como chefe da marinha russa, informou a agência estatal de notícias RIA.
Russia has officially replaced the commander-in-chief of the Navy after the loss of almost a third of its fleet in the Black Sea
— NEXTA (@nexta_tv) March 19, 2024
Admiral Alexander Moiseev was officially introduced as acting commander-in-chief of the Russian Navy. pic.twitter.com/MT3e1fpeKU
Milhares de crianças serão retiradas da cidade russa de Belgorod
Cerca de 9 mil crianças serão retiradas da cidade fronteiriça russa de Belgorod e de vários distritos da região devido aos bombardeamentos ucranianos, disse Vyacheslav Gladkov, o governador regional, na terça-feira, citado pela Reuters.
O primeiro grupo de 1.200 crianças será retirado em 22 de março, disse Gladkov.
Belgorod, a mais de 600 quilómetros de Moscovo, fica a pouco mais de meia hora de carro da fronteira com a Ucrânia, o que a torna particularmente vulnerável a ataques.
Flanco leste da UE apela a eurodeputados concretização do alargamento
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do flanco leste da União Europeia (UE) apelaram hoje, no Parlamento Europeu, à concretização do processo de alargamento do bloco à Ucrânia e a outros nações candidatas.
Durante uma sessão inédita do Comité de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas, os ministros de vários países da UE encontraram-se com eurodeputados para discutir o alargamento, que já era uma das principais questões do bloco político-económico, mas ganhou outra relevância desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.
“As instituições de hoje têm de mostrar capacidade de liderança, o alargamento nunca foi tão importante como é hoje”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis. O governante advertiu que se a União Europeia não aproveitar a oportunidade de integrar países como a Ucrânia, “há quem vá aproveitar para prejudicar” o bloco comunitário, aludindo a Moscovo.
“É uma jogada geopolítica importantíssima, é a maior garantia de segurança e de crescimento da Ucrânia a longo prazo, por isso, faço um apelo para que as negociações comecem, mais tardar, em junho”, acrescentou, criticando a “chantagem da Hungria” nos últimos meses. “Peço a Budapeste que não tenha miopia”, completou.
Moldova expulsa diplomata russo
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Moldova convocou o embaixador da Rússia para discutir a abertura de mesas eleitorais na Transnistria.
De acordo com a Reuters, o diplomata russo foi expulso do país.
A Transnistria é uma região situada dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas como pertences à Moldova, embora tenha unilateralmente declarado sua independência em 1990 com a ajuda de contingentes russos.
UE deverá impor tarifas sobre importações de cereais da Rússia
A UE está a preparar-se para impor tarifas sobre os alimentos provenientes da Rússia e da Bielorrússia, informa o Financial Times. A Comissão Europeia deverá impor nos próximos dias um imposto de 81 libras (perto de 95 euros) por tonelada sobre os cereais da Rússia e da Bielorrússia, informa o FT, citando fontes familiarizadas com os planos.
Também serão aplicadas tarifas de 50% sobre sementes oleaginosas.
Ataques russos fizeram quatro mortos e seis feridos
No último dia, os ataques russos contra a Ucrânia mataram quatro pessoas e feriram outras seis, danificando casas e infraestruturas civis, informaram esta manhã as autoridades regionais citadas pelo jornal The Kyiv Independent.
A Rússia teve como alvo as regiões de Dnipropetrovsk, Sumy, Mykolaiv, Luhansk, Zaporizhzhia, Chernihiv, Kherson, Kharkiv e Donetsk. As vítimas foram registadas nas últimas três regiões.
Putin visitará a China em maio
A informação é avançada pela agência Reuters. O presidente da Rússia Vladimir Putin visitará a China, reforçando as relações entre os dois países.
Delegação cultural russa na Coreia do Norte para reforçar laços
Uma delegação cultural da Rússia está na Coreia do Norte para reforçar laços por ocasião do 75.º aniversário dos acordos económicos e culturais bilaterais, informou hoje a agência de notícias estatal norte-coreana.
Liderada pelo vice-ministro da Cultura russo, Andrei Maluishev, a delegação inclui um grupo artístico do palco Primorsky, do Teatro Mariinsky, em Vladivostok, afirmou a KCNA.
O grupo foi recebido, pelo vice-ministro da Cultura da Coreia do Norte, Pak Kyong-chol, e vários funcionários, numa visita que começou na segunda-feira, numa altura em que os dois países estão a reforçar o relacionamento bilateral.
A KCNA indicou que uma outra delegação russa, liderada por Oleg Kozhemyako, governador da região de Primorsky Krai, no extremo leste do país, na fronteira com a Coreia do Norte, também esteve em Pyongyang recentemente.
Estas visitas acontecem depois de, em fevereiro, cerca de 300 trabalhadores de origem norte-coreana terem chegado à Rússia de comboio, de acordo com especialistas citados pela agência de notícias Efe, num exemplo de cooperação estreita entre Pyongyang e Moscovo que pode violar resoluções internacionais.
Com a vitória nas eleições, Vladimir Putin tem uma "folga política para fazer uma remodelação governamental"
A comentadora da CNN Portugal Sónia Sénica afirma que a vitória de Vladimir Putin nas eleições russas vai continuar a permitir o "endurecimento do regime" liderado pelo Kremlin, podendo mesmo recorrer à mobilização da população para a guerra.
"Putin não pretende só expandir a sua área de influência, quer mudanças de regime para regimes autocráticos"
O tenente-general Marco Serronha analisa também as dificuldades que a Ucrânia enfrenta nesta fase da guerra.
"Putin ganhou as primárias. A segunda volta são as eleições americanas, onde perceberá até que ponto pode avançar"
"Não podemos olhar para as eleições russas como se fossem eleições num contexto ocidental". Jorge Botelho Moniz, comentador da CNN Portugal, faz uma análise da vitória de Vladimir Putin, destacando que "reforça a sua retórica e valida o seu poder".
Vitória de Putin e anexação da Crimeia. Russos celebram a dobrar na Praça Vermelha
O presidente russo, que obteve quase 90% dos votos nas recentes eleições, afirmou que, tal como a Crimeia, as regiões de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk "voltaram a casa".