Tondela-Belenenses, 2-2 (destaques)

20 mar 2016, 18:43
Tondela-Belenenses (Lusa)

Pica dá pica a uma navegação que Martins levava tranquila

A figura: Carlos Martins

É o motor da nau belenense e esteve em todos os bons momentos da sua equipa. Marcou o canto que deu o primeiro golo, assinou ele o segundo e, no restante tempo, controlou os ritmos da partida. Na fase final, quando as forças já lhe começavam a faltar, tentou esconder a bola, gerindo a vantagem que já era escassa. Só que os seus colegas não lhe seguiram o exemplo e o Tondela acabou por empatar. Martins não merecia a traição, mas já não teve forças nem tempo para a corrigir.

O momento: ninguém acredita? Pica muda a forma como isto fica (90+2')

Mais uma derrota estava no horizonte tondelense quando, lá no alto, Pica viu o caminho seguro e indicou a rota para para o empate, já em tempo de compensação. O seu golo valeu um ponto e deixou a ideia de que vai haver Todela até ao fim do campeonato. Mesmo que não seja a lutar mesmo pela permanência, enquanto houver forças, parece que os auri-verdes vão remar contra um desfecho (mais que) provável.

Negativo: Tondela volta a entrar a perder

Já lá vão seis partidas, só na condição de visitado, que o Tondela sofre um golo nos primeiros minutos de jogo. A desconcentração com que a equipa tem entrado nos jogos é uma das causas do lugar em que está.

Confira a FICHA DO JOGO e as notas dos jogadores

Outros destaques: Nathan:

Se alguém mereceu o ponto conquistado pelo Tondela, foi o avançado brasileiro que lutou desde o início da partida – muitas vezes sozinho - segurando a bola até à chegada dos seus companheiros. Além de toda a luta que deu aos defensores contrários, consegui marcar mais um golo, de grande penalidade, iniciando a reação tondelense. E elevou para 11 o seu pecúlio na Liga.

Gonçalo Silva:

Oportuno na forma como colocou a sua equipa em vantagem logo aos 10 minutos. O central subiu à área contrária para, no meio de uma grande confusão, ser o único a ter o discernimento certo para resolver o lance, marcando o tento inaugural.

Sturgeon:

Enquanto teve «pilhas», foi o grande agitador das águas belenenses, adicionando verticalidade ao jogo de contenção que a sua equipa ia apresentando. Juntamente com Carlos Martins, foi o melhor dos azuis do Restelo, dando muito trabalho, sobretudo a Nuno Santos.

Cláudio Ramos:

Foi o guardião da esperança tondelense em sair desta partida com pontos. Num momento crucial, manteve a desvantagem num golo de diferença, dando força à reação dos seus companheiros. Começou na sua segurança, na segunda parte, a busca pelo empata que chegou nos últimos momentos. No primeiro golo do belenenses andou perdido, e não ficará isento de culpas, mas depois compensou.

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