O que se sabe sobre a "traidora" que conspirou para assassinar Zelensky

CNN Portugal , DCT (notícia atualizada)
7 ago 2023, 12:07
Serviço de Segurança Ucraniano detém infiltrada russa (Serviço de Segurança Ucraniano)

Identidade da suspeita não foi revelada, mas é descrita como “traidora”, dando a entender que é de nacionalidade ucraniana

Os serviços secretos ucranianos (SBU) dizem ter detido uma informante dos serviços de inteligência russos “que estava a preparar um ataque aéreo na região de Mykolaiv durante a visita do presidente da Ucrânia”.

De acordo com a informação avançada no seu site, a identidade da mulher não foi revelada, mas é descrita como “traidora”, dando a entender que é de nacionalidade ucraniana. A mulher é residente em Ochakiv, Mykolaiv, e trabalha numa loja de armamento numa das unidades militares locais.

A conspiração para o assassinato de Volodymyr Zelensky terá começado semanas antes de o presidente ucraniano visitar Mykolaiv e a mulher foi detida em “flagrante” a filmar e fotografar as instalações das tropas ucranianas na região. Além disso, o SBU diz que conseguiu detetar a procura de informação sobre a viagem que estava a fazer e os detalhes que procurava recolher.

Na semana antes da ida de Zelensky a Mykolaiv, a suposta informante terá recolhido “informações sobre a viagem”, tentando “estabelecer a hora e a lista de locais” que o presidente ucraniano iria visitar com o objetivo de usar esta informação “para preparar um novo ataque aéreo maciço na região”. A mulher terá usado o emprego para tentar obter mais informações e detalhes junto da população local e até em “instituições sociais”.

O SBU garante que “as informações sobre a suspeita foram obtidas em tempo hábil e medidas adicionais de segurança foram tomadas durante a visita” de Zelesnky. Posteriormente, o serviço de segurança Ucraniano “continuou a documentar as ações da cúmplice do inimigo para aprender mais sobre os manipuladores russos” e as tarefas que lhe terão sido atribuídas, entre elas a identificação da localização dos sistemas de guerra eletrónicos e depósitos de munição em Ochakiv.

A mulher detida está agora sob custódia e pode ser condenada a 12 anos de prisão, estando a investigação ainda em curso.

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