As figuras do Benfica O defesa central espanhol foi quem mais impressionou na primeira partida mais a sério do Benfica, versão 2000/01. Calado também esteve bem.
Marchena
Confirmou as indicações que tinha dado desde que chegou ao Benfica. O novo defesa-central do Benfica, apesar de muito jovem, demonstra uma maturidade impressionante. Já se comporta como o patrão da defesa. É ele que fica atrás, a controlar as coisas, e é também o grande responsável pela pouca mobilidade de Sonny Anderson no jogo de hoje. Num dia em que os laterais Dudic e Rojas estiveram uns furos abaixo das expectativas, não foi por ele que passou o desacerto defensivo do Benfica.
Calado
Na primeira parte acompanhou as dificuldades do meio-campo «encarnado», onde parecia haver gente a mais e alguma atrapalhação, mas na segunda cumpriu bem o novo papel que Heynckes lhe deu. Recuou, ficou a compensar a defesa e libertou os companheiros do meio-campo.
Sabry
O jogador egípcio voltou ao seu nível. Mesmo sem ter feito uma boa primeira parte, foi subindo de rendimento, evidenciando o seu excelente domínio de bola e a velocidade com que ilude as defesas. Acabou a jogar quase a ponta-de-lança, num papel que não é, claramente, o seu e é, aliás, um desperdício. Mas ainda são curtas as soluções deste Benfica.
Kandaurov
O jogador ucraniano voltou a mostrar problemas de temperamento em campo. Foi quase sempre demasiado agressivo, culminando num lance em que, com a bola dominada, preferiu afastar com o corpo o adversário que tinha mais perto de si. Foi voluntarioso, mas pouco eficaz. Era bom que o único problema da exibição de Kandaurov tenha sido o auto-golo, num alívio que saiu mal.
