Peso das receitas com transmissões foi na última época superior a 60 por cento em todo o orçamento da Federação
A UEFA centralizou no início da última época (2014/15) os direitos de transmissão televisiva referentes a jogos de seleções de apuramento e fase final de Europeus.No fundo, seguiu o exemplo que já fazia nas competições oficiais de clubes: Liga dos Campeões, Liga Europa e Supertaça Europeia.
De acordo com Fernando Gomes, esta centralização dos direitos televisivos trouxe um aumento de receitas superior a 40 por cento relativamente ao que acontecia antes, quando cada Federação negociava os respetivos jogos individualmente e Portugal tinha-os negociados com a Olivedesportos.
«O contrato que tínhamos até final da época 2013/14 com a Olivedesportos foi separado em dois: por um lado o que era direitos das transmissões televisivas e por outro lado o que era receitas comerciais», referiu Fernando Gomes.
«Se pegarmos no valor que recebemos da UEFA mais o direito que ficou das receitas comerciais, crescemos cerca de 42 por cento relativamente ao que tínhamos em 2013/14.»
Refira-se de resto que na época 2014/15 a receita com direitos televisivos, publicidade e patrocínios foi para a Federação de 24,3 milhões de euros. Já para esta época (2015/16) a perspetiva de receita é semelhante: 24 milhões de euros.
Este bolo, com receitas televisivas, publicidade e patrocínio, significa a maior parte das receitas da Federação, de resto. Na época passada, por exemplo, representou 63 por cento, bem acima dos rendimentos com jogos e prémios, que foi de 13,7 por cento.
Na próxima época, e como é ano de Euro 2016, a importância das receitas televisivas baixam para 50 por cento, essencialmente porque a UEFA vai distribuir prémios chorudos aos participantes no Europeu e por isso os rendimentos com jogos sobe para 33 por cento.
