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Portugal vai ser o sétimo país da NATO que menos vai investir em defesa

Agência Lusa , DCT
17 jun, 23:42
Militares portugueses (Lusa)

De acordo com o documento, desde 2014 que Portugal tem investido mais em defesa e nos últimos dez anos atingiu a despesa mais elevada em 2021 (1,52%), mas houve um decréscimo em 2022 (1,40%) e 2023 (1,48%)

Portugal vai ser o sétimo país da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), de um total de 32, que menos vai investir em defesa em 2024, dá conta uma estimativa feita para este ano.

De acordo com um relatório da NATO sobre a despesa de cada um dos Estados-membros entre 2014 e 2024, a organização político-militar estimou que Portugal invista 1,55% este ano.

No ano passado, o Governo apontou para 1,64%, mas investiu 1,48%, de acordo com a informação disponibilizada em abril deste ano.

O executivo anterior e o que iniciou funções em abril de 2024 continuam com a previsão de atingir os 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até 2030, apesar dos sucessivos apelos feitos pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, para que os Estados-membros alcancem essa meta mínima o quanto antes.

De acordo com o documento, desde 2014 que Portugal tem investido mais em defesa e nos últimos dez anos atingiu a despesa mais elevada em 2021 (1,52%), mas houve um decréscimo em 2022 (1,40%) e 2023 (1,48%).

A previsão é de que em 2024 o país invista mais do que alguma vez fez nos últimos dez anos, mas ainda abaixo dos 2% de mínimo pelo qual a Aliança Atlântica quer nivelar os Estados-membros.

A estimativa feita pela NATO aponta ainda que a Polónia deve ser o país que mais investirá em defesa este ano, com 4,12% do PIB, seguido pela Estónia (3,43%) e acima dos Estados Unidos da América (3,38%).

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