Missão do Arpão representa ainda uma conquista inédita: nunca antes um submarino convencional tinha navegado debaixo do calote de gelo
Portugal está a terminar a participação numa missão da NATO no Atlântico Norte, com um passo inédito das forças armadas portuguesas. O elemento essencial da participação portuguesa foi o submarino Arpão, que navegou debaixo da calote de gelo do Ártico, numa missão de monitorização de navios russos.
Esta missão é também um sinal que mostra capacidade operacional para outros trabalhos que devem ser realizados no Atlântico Central e principalmente na Zona Exclusiva de Portugal por onde passam todos os dias em média 200 navios.
A missão deste submarino no Atlântico Norte é uma conquista inédita: nunca antes um submarino convencional tinha navegado debaixo da calote do gelo no Círculo Polar Ártico. Ali, o sonar mostrou um teto de gelo gigantesco que é preciso evitar.
Este patrulhamento realizou-se numa zona que fica entre a Gronelândia, a Islândia e o Reino Unido e a bordo esteve o almirante Gouveia e Melo, Chefe do Estado Maior da Armada, numa missão que começou a desenhar há uma década quando ainda era comandante da esquadrilha de submarinos.