‘Não tem dedicatória, mas é para Ti’. Era assim que a ditadura perseguia os homossexuais: com choques elétricos e lobotomias
Uma revolução não se faz num dia.
Depois do 25 de Abril de 1974, foram precisos oito anos até a homossexualidade deixar de ser crime em Portugal.
Ainda assim, pouco dias depois da revolução, a 13 de maio, um manifesto exigiu direitos iguais para gays e lésbicas.
Cinquenta anos depois, entrámos nos arquivos e ouvimos, na primeira pessoa, quem viveu esses tempos de perseguição. E que é hoje a primeira geração a viver abertamente a sua velhice fora do armário.
“Não tem dedicatória, mas é para Ti” é uma reportagem de Wilson Ledo, com imagem de André Lico e Miguel Bretiano, edição de imagem de João Ferreira e grafismo de Victor Magano.
Pode também ler esta investigação nos seguintes capítulos:
Artigo-síntese: Não tem Dedicatória, mas é para Ti: cinco histórias sobre amar quem a ditadura proibiu
Versão Televisiva: ‘Não tem dedicatória, mas é para Ti’. Era assim que a ditadura perseguia os homossexuais: com choques elétricos e lobotomias