‘Não tem dedicatória, mas é para Ti’. Era assim que a ditadura perseguia os homossexuais: com choques elétricos e lobotomias

Jornalista desde 2013, debruçando-se sobre as áreas da Política, Economia e Cultura. Passou pelas redações do Negócios, RTP e Açoriano Oriental. É formado em Ciências da Comunicação e Curadoria de Arte.
15 mai, 21:05

Uma revolução não se faz num dia.

Depois do 25 de Abril de 1974, foram precisos oito anos até a homossexualidade deixar de ser crime em Portugal.

Ainda assim, pouco dias depois da revolução, a 13 de maio, um manifesto exigiu direitos iguais para gays e lésbicas.

Cinquenta anos depois, entrámos nos arquivos e ouvimos, na primeira pessoa, quem viveu esses tempos de perseguição. E que é hoje a primeira geração a viver abertamente a sua velhice fora do armário.

“Não tem dedicatória, mas é para Ti” é uma reportagem de Wilson Ledo, com imagem de André Lico e Miguel Bretiano, edição de imagem de João Ferreira e grafismo de Victor Magano.

Pode também ler esta investigação nos seguintes capítulos:

Capítulo 1. António tentou os choques elétricos para deixar de ser gay: há 50 anos um manifesto mostrou que a liberdade não nasceu para todos

Capítulo 2: "Durou mais do que a ditadura". Jorge e Eduardo conheceram-se por causa da guerra colonial: amaram-se 51 anos

Capítulo 3: "O descaramento era ousar não precisar de um homem". Teresa correu o mundo para se soltar das amarras da ditadura: ser mulher e lésbica

Capítulo 4: Valentim viveu quase 50 anos num hospital psiquiátrico. Botto morreu no exílio: como a ditadura prendeu a arte dos homossexuais

Artigo-síntese: Não tem Dedicatória, mas é para Ti: cinco histórias sobre amar quem a ditadura proibiu

Versão Televisiva: ‘Não tem dedicatória, mas é para Ti’. Era assim que a ditadura perseguia os homossexuais: com choques elétricos e lobotomias

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