Presidente da Segurança Social diz que tragédia podia ter sido maior
O presidente do Instituto da Segurança Social, Edmundo Martinho, garantiu hoje que o lar de Serpa atingido por um incêndio reunia as condições «adequadas» de funcionamento, apesar de serem instalações com «algum tempo» e, eventualmente, necessitadas de modernização.«Este lar estava a ser acompanhado pelos serviços da Segurança Social. Aliás, o próprio resultado deste acidente demonstra que o lar tinha condições de segurança», disse Edmundo Martinho, que hoje se deslocou ao local do sinistro.
Sublinhou que o lar, gerido pela Santa Casa da Misericórdia, apresentava «perfeitas condições de funcionamento», mesmo tratando-se de «uma instalação com algum tempo e a necessitar de eventual intervenção de modernização».
«É um lar como outros que temos no país. Temos vindo a trabalhar para o requalificar», insistiu o presidente do Instituto da Segurança Social, frisando que o «acidente» de hoje «poderia ter ocorrido em quaisquer circunstâncias».
O acordo de cooperação entre a Santa Casa da Misericórdia de Serpa e a Segurança Social, que estabelece as obrigações de ambas as partes, estava a ser «cumprido».
«Sabendo nós que o lar precisava de alguns melhoramentos, nomeadamente ao nível de alguma modernização das suas instalações, o acordo de cooperação estava a ser integralmente respeitado», reiterou.
O fogo de hoje só não provocou «uma tragédia maior do que a que ocorreu» devido à «abnegação das pessoas e aos cuidados que os bombeiros tiveram», afirmou Edmundo Martinho, que subscreveu os elogios já endereçados pelo Governador Civil de Beja, Manuel Monge, às equipas de socorro.
