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Chéquia

Neymar notificado para interrogatório por divulgação de imagens íntimas

3 jun 2019, 23:22
PSG-Estrela Vermelha

Avançado já apagou as publicações com fotografias e mensagens trocadas com a alegada vítima de violação

A polícia brasileira convocou Neymar para um interrogatório devido à investigação relacionada com a divulgação na internet de imagens íntimas da mulher que o acusa de violação.

O avançado do PSG foi notificado no centro de treinos do Brasil por uma patrulha da Comissão de Repressão dos Crimes Informáticos da Polícia Civil do Rio de Janeiro, tendo-lhe sido pedido para testemunhar na próxima sexta-feira. De acordo com fontes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), citadas pela agência Efe, foi pedido um adiamento do interrogatório, já que nesta terça-feira a comitiva canarinha viaja para Brasília, rumando depois para Porto Alegre.

Sobre Neymar recaem suspeitas da prática de crimes virtuais, investigação esta que corre paralela a outra, na qual o jogador é suspeito da violação da referida jovem de nacionalidade brasileira brasileira com quem esteve num hotel de Paris no passado dia 15 de maio.

Recorde-se que no sábado passado, Neymar publicou um vídeo no qual tornou públicas conversas que manteve por escrito entre março e maio com a alegada vítima de violação, anexando às mensagens fotos íntimas da mesma. O avançado de 27 anos pretendia demonstrar que as conversas mantidas entre os dois já após o encontro no qual alegadamente ocorreu a violação (a 15 de maio) mantinham um rumo normal.

No Brasil, a oferta, partilha, transmissão, venda, publicação ou venda de imagens ou vídeos de conteúdo sexual por qualquer meio sem o consentimento da vítma é punível com pena entre um e cinco anos de prisão, mas a pena pode ser agravada caso seja provado que essa ação teve como base motivos de vingança ou humilhação.

As publicações de Neymar foram apagadas das redes sociais nesta segunda-feira.

O pai de Neymar já reagiu à notificação da polícia para o interrogatório, sublinhando que prefere que o seu filho seja culpado de um crime cibernético do que de violação.

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