Benfica na Noruega: a lama do Lerkendal e o «solo sagrado» de Camacho

2 mar 2004, 19:28

Treinador mostrou grande preocupação com o estado da relva

O relvado do Lerkendal continua a preocupar os responsáveis dos dois clubes. Benfica e Rosenborg olham para o campo que vai acolher o jogo da segunda-mão da terceira eliminatória da Taça UEFA com preocupação e os sinais dados pela relva depois do treino encarnado não deixam bons indicadores para uma partida europeia. As preocupações são grandes, dos dois lados.

Os dirigentes do Rosenborg não queriam que o Benfica treinasse no campo principal e sabiam do que falavam. É que depois dos jogadores encarnados terem abandonado a metade do campo em que treinaram esta tarde, foi visível o estado do terreno. Mais do que ter relva, o campo tem uma espessa lama que faz com que as chuteiras dos jogadores fiquem presas ao relvado. Uma mistura de terra e água que certamente vai dificultar o normal correr da bola.

Este tipo de campo dificulta principalmente quem faz da técnica e da rapidez armas para contrariar outro tipo de jogo. Esqueçam, por isso, os jogadores do Benfica as rápidas arrancadas rumo à área contrária e os passes milimétricos juntos à relva. A bola dificilmente manterá um rumo certo tais são as deficiências do relvado.

Já no final da sessão, Camacho evidenciou bem as preocupações com o relvado. Numa situação caricata, Moreira e o treinador de guarda-redes Daniel Gaspar pisaram «solo sagrado», ou seja, o meio-campo que o Benfica não utilizou no treino, e José António Camacho fez sentir alto e bom som o seu desagrado com os dois elementos, gritando para que abandonassem de imediato o terreno. Uma imagem da preocupação encarnada com o estado do campo.

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