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Comprou quatro livros por menos de um euro - eram documentos confidenciais do exército chinês

13 jun, 18:22
Bandeira da China (AP Photo/Natacha Pisarenko)

Assim que percebeu o que tinha em mãos ligou para as unidades de segurança

Um homem comprou quatro livros por menos de um euro a vizinhos que vendiam objetos em segunda mão na rua, na China. Ao verificar os livros, percebeu que continham documentos militares altamente confidenciais.

O comprador, identificado pelo apelido de Zhang, é reformado e fã de história militar. Numa publicação feita pelo Ministério de Segurança de Estado, Zhang é descrito como colecionador de jornais militares. Ao ver dois sacos de livros no meio dos objetos dos vizinhos, decidiu comprar quatro pelo valor de 6 yuan (cerca de 77 cêntimos).

O comprador, ao compreender que se tratava de documentos que não podiam ser partilhados, ligou para as unidades de segurança a expor a situação.

“Se alguém com segundas intenções os comprasse, as consequências seriam inimagináveis”, afirma o Ministério de Segurança.

Zhang reportou a situação e agentes de segurança deslocaram-se até ao local de venda, onde apreenderam mais livros que continham informações confidenciais. Dois ex-militares são acusados de destruir mais de 200 livros - o equivalente a 30 quilogramas - de caráter militar por vendê-los a um centro de reciclagem por 20 yuan (cerca de 2,86 euros). 

Até ao momento não foram divulgados quais os tipos de documentos que se tratavam. “A opacidade dos órgãos de segurança de Estado e do sistema jurídico da China torna muitas vezes difícil de saber o que é considerado um segredo de estado”, pode ler-se na Associated Press.

“Por possuírem ou partilharem informações sobre a economia” as empresas de consultoria chinesas e estrangeiras foram colocadas sob investigação, devido ao “aparente alargamento da definição de segredo de estado nos últimos anos”, pode ler-se.

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