"Não pode valer tudo": Assis considera "infames" ataques de Montenegro e Ferreira Leite sobre lucidez de Pedro Nuno

Agência Lusa , BCE
8 mar, 18:35
Francisco Assis (LUSA)

O cabeça de lista do PS pelo Porto descreve Pedro Nuno como "um político sério" e "alguém em que se pode confiar"

O cabeça de lista socialista pelo Porto, Francisco Assis, considerou esta sexta-feira “infames” os ataques feitos pelo presidente do PSD e pela ex-líder social-democrata Manuela Ferreira Leite sobre o equilíbrio emocional e psicológico do secretário-geral do PS.

“Não pode valer tudo no combate político. São deploráveis os ataques infames que nas últimas horas têm sido dirigidos ao secretário-geral do PS. Pedro Nuno Santos é um político sério, um homem decente e livre, alguém em quem se pode confiar”, declarou Francisco Assis à agência Lusa.

Para o ex-presidente do Conselho Económico e Social, o atual líder socialista “não é, nunca foi, um vendedor de ilusões”.

“É lícito discordar dele, é inadmissível desconfiar do seu caráter ou pôr em causa a sua sensatez e a sua lucidez. Admiro em Pedro Nuno Santos por quatro características fundamentais: a decência, a coragem, a determinação e o apego à verdade. Por isso mesmo, espero que ele seja o próximo primeiro-ministro de Portugal”, afirmou.

Esta sexta-feira, Manuela Ferreira Leite elogiou Luís Montenegro, descrevendo-o como alguém que "é sereno" e "não é sujeito a alterações psicológicas" e, perante uma dívida, nunca diria que "era para não pagar".

"Eu queria dizer os motivos pelos quais nós, mulheres, apoiamos o Luís Montenegro. O Luís Montenegro é um sujeito leal, é um sujeito que é sereno, é tranquilo, é sensato", considerou. "Não é sujeito a alterações psicológicas", acrescentou, provocando risos.

Já no início desta semana, o secretário-geral do PS tinha considerado lamentáveis as declarações do líder do PSD sobre a sua estabilidade emocional, interpretando-as como um ataque, e defendeu que os políticos têm de se “respeitar mais”.

Num comício esta segunda-feira em Macedo de Cavaleiros, Luís Montenegro defendeu que, “para se governar um país também é preciso ter estabilidade emocional”, dirigindo-se a Pedro Nuno Santos.

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