"Nunca vou esquecer este momento". Taylor Swift admitiu que cometeu um erro mas prometeu nunca mais o fazer depois desta noite em Lisboa

25 mai, 08:30

Prometeu uma "grande aventura" a 60 mil pessoas. Deu-a durante mais de três horas. Foi assim

O sol já ia baixo quando o sonho de muitos começou a concretizar-se, por volta das 20:15 desta sexta-feira. Para eles, o sol estava, na verdade, a brilhar mais do que nunca, à medida que a cantora Taylor Swift entrava em palco entre bailarinos e panos esvoaçantes e entoava “Cruel Summer”. E assim continuou de êxito em êxito, durante mais de três horas e 40 músicas.

“Lisboa, eu e vocês estamos prestes a entrar numa grande aventura”, prometeu desde logo. 60 mil pessoas. Raparigas e rapazes. Miúdos e graúdos. Todas estas pessoas se reuniram no Estádio da Luz para assistir à estreia da artista norte-americana nos palcos portugueses. E fosse na plateia ou nas bancadas, onde os lugares eram confortavelmente sentados, todos os fiéis Swifties (nome dado aos fãs de Taylor Swift) seguiram hora após hora de pé. 

Cantaram, dançaram, abanaram com o êxito “Shake It Off” e em momento algum desistiram. E, não satisfeitos, foram mais além: viajavam no tempo até à época da pandemia, quando a cantora entrou na era Evermore - uma das dez, que correspondem aos discos lançados - para a levar a um momento que diz ser inesquecível. Sentada ao piano, Taylor Swift terminava de interpretar “Champagne Problems” para ser inundada por uma chuva de gritos e aplausos que durou minutos e a deixou boquiaberta.

"Nunca na minha vida vou esquecer este momento aqui em Lisboa", garantiu, incrédula. E os elogios ao público português não se ficaram por aqui: “Lisboa, quando subi ao palco e vi este público fiquei sem fôlego. O meu coração parou”, dizia pouco depois do início do concerto, momento em que a excitação já dominava o espaço apenas com os primeiros acordes e ainda sem a artista à vista.

A euforia fazia sentir-se na Luz bem cedo. Nas filas ao longo do dia, na abertura das portas em que todos corriam para assegurar o melhor lugar e também no concerto de abertura. Os Swifties aqueceram ao som da banda norte-americana Paramore. “É uma honra estar a preparar-vos para a melhor noite da vossa vida”, começou por dizer a vocalista, Hayley Williams.

O grupo atuou em Portugal em 2011, no festival Nos Alive, e garantiu: “Estamos a passar um tempo incrível em Portugal. Que tesouro de lugar que vocês têm aqui. Vamos ficar cá, talvez seja a nossa casa agora”.

Ao longo de todo o concerto de abertura, o pouco espaço que havia ainda vago foi ganhando forma até estar completamente lotado para receber a cantora norte-americana. Uns com roupas do dia a dia e outros vestidos a rigor, mas em nenhum faltava um pormenor bem importante: a pulseira branca no pulso.

Este é um dos acessórios que não podem faltar nos espetáculos de Taylor Swift. Serve para encher o espaço de luz, sendo que a cor que a mesma emite vai mudando de acordo com as diferentes eras - azul, vermelho, rosa, verde.

“Olá”, “Muito muito obrigada”, “Como estão?”. A estrela norte-americana falava em português e o público reagia com euforia. “Nós devíamos ter vindo a Portugal de todas as vezes. É um erro que nunca mais vou cometer. Viremos sempre ver-vos”, admitiu, referindo-se às digressões anteriores, que não contemplavam Portugal na lista. Taylor Swift teve a sua estreia agendada para Portugal apenas uma vez antes, mas foi cancelada devido à pandemia.

Os fãs esperaram pela “melhor noite” das suas vidas e não se arrependem. Sem grandes novidades no alinhamento das músicas selecionadas para o concerto, Taylor Swift surpreendeu com as escolhas das canções surpresa: ambas foram uma estreia. A artista interpretou pela primeira vez na digressão a música “Come Back… Be Here”, do álbum “Red”. Logo a seguir veio “Fresh Out The Slammer”, uma canção do mais recente álbum “The Tortured Poets Department”, que, para além de ser uma estreia ao vivo, contou com um piano que a artista nunca tinha tocado ao vivo.

A noite chegou ao fim com “Karma”, da era “Midnights”, acompanhada de fogo de artifício. E, mesmo depois de mais três horas, os Swifties não pareciam cansados. À medida que abandonavam o recinto, continuavam a cantar.

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