Um dos membros do «grupo» diz que processo é «infundado»
A defesa de um dos membros do «gangue de Valbom» classificou, esta quarta-feira, a acusação do processo de «infundada», mas sublinhou que só requererá a abertura da instrução «em último recurso».Pedro Carvalho contestou a imputação ao seu cliente, o arguido Bruno C., o «Skin», um dos presos preventivos do processo, escreve a Lusa.
O arguido estava indiciado por três crimes, um de associação criminosa, um de roubo e um de tráfico de armas e acabou acusado por mais 17, em co-autoria.
«Está agora acusado por duas dezenas em co-autoria, sem que nunca tenha sido confrontado com as novas imputações», lamentou o advogado, em declarações à Lusa.
«O julgamento compete ao tribunal, mas não podemos receber impávidos e serenos uma acusação infundada como esta, em que se tenta meter no mesmo saco 15 arguidos, em que se imputam a todos pelo menos 20 crimes, que vão desde furto simples até um crime de homicídio na forma tentada e um crime de sequestro», esclareceu.
Na acusação, o Ministério Público imputa 32 crimes a 20 alegados membros do «gangue de Valbom», um grupo de assaltantes que ficou conhecido pela tentativa de um homicídio de um inspector da Polícia Judiciária, mas também responsabilizado por assaltos a ourivesarias.