Governo desmente diminuição de pessoas nos centros de saúde

tvi24 , MM
10 mai 2012, 17:44
Centenas de pessoas abraçam a MAC

Secretário de Estado diz que é uma «afirmação sem pés nem cabeça»

O secretário de Estado de Estado Adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, disse, esta quinta-feira, ser «totalmente falso» que o número de pessoas que vão aos centros de saúde esteja a diminuir devido ao aumento das taxas moderadoras.

«Afirmar que vão menos pessoas ao médico por causa das taxas moderadas e que os mais pobres não vão lá porque não têm dinheiro para pagar é totalmente falso», afirmou Fernando Leal da Costa, acrescentando: «Essa é uma daquelas afirmações que não têm pés nem cabeça».

O secretário de Estado comentava, em Baião, uma posição desta quinta-feira da DECO, segundo a qual o aumento das taxas moderadoras fez com que algumas pessoas deixassem de ir ao Serviço Nacional de Saúde.

Segundo Ana Fialho, da direção da Associação de Defesa dos Direitos do Consumidor (DECO), a revisão das taxas moderadoras, quer nos montantes, quer nas isenções, tem tido «algumas consequências imediatas», nomeadamente o facto de algumas pessoas estarem a deixar de ir ao Serviço Nacional de Saúde.

Em declarações à Lusa, o secretário de Estado disse, esta quinta-feira, não haver «nenhuma evidência» que sustente a posição da DECO, até porque, observou, «o número de consultas está a aumentar».

Fernando Leal da Costa destacou que o atual Governo «aumentou o número de pessoas isentas de taxas moderadoras por circunstâncias que têm a ver com o seu rendimento económico». «É um facto inelutável. Neste momento já temos, seguramente, mais 830 mil pessoas isentas de taxas do que estavam no regime anterior», garantiu.

Para o secretário de Estado, esse número «poderá até aumentar, à medida que mais pessoas vão tendo isenção».

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