"Temos de ser corajosas". Futuras jornalistas querem singrar num "mercado cão" mas receiam continuar a depender dos pais

4 mar, 00:00
Estudantes de jornalismo (FOTO: Joana Moser)

O QUE SE OUVE NOS CORREDORES DAS UNIVERSIDADES || Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Cinco futuras jornalistas partilham as suas apreensões face a uma profissão que consideram estar a "degradar-se". Apesar disso, não querem desistir do seu sonho. Pedem ao Governo ajuda para não terem de "depender dos pais" ou sair do país.

“Há muito que o diagnóstico está feito: degradou-se o exercício do jornalismo.” É assim que Luís Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ), descreve a situação atual. Tendo em conta os baixos salários, a precariedade e degradação das condições de trabalho do setor, o presidente do SJ agendou uma greve geral para 14 de março. 

Em dezembro do ano passado, o Jornal de Notícias não chegou às bancas, pela primeira vez em 35 anos, como consequência da greve que contestou o despedimento coletivo na Global Media. Parte dos trabalhadores do grupo ainda não tinham recebido em janeiro o salário de dezembro, nem o subsídio de Natal. 

Ainda assim, todos os anos vários jovens continuam a inscrever-se no curso de jornalismo e comunicação. É o caso de Ana (18), Gabriela (18), Maria Cecília (19), Eva (19) e Ana Júlia (19) que estão no segundo ano do curso de Jornalismo e Comunicação da Universidade de Coimbra. “É o meu sonho e eu vou lutar por isso”, assegura Eva. São todas estudantes deslocadas e a habitação e os transportes são preocupações prementes. Não obstante, a entrada no mercado de trabalho é o que mais as inquieta.

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