O recorde anterior era de 38,7 graus e foi registado em 2019
O Met Office, instituto meteorológico do Reino Unido, atualizou esta terça-feira a informação sobre o registo da temperatura mais alta de sempre para 40,2º Celsius, um valor ainda provisório e que foi registado no aeroporto de Heathrow às 12:50 locais, a mesma hora em Lisboa.
🌡️ For the first time ever, 40 Celsius has provisionally been exceeded in the UK
— Met Office (@metoffice) July 19, 2022
London Heathrow reported a temperature of 40.2°C at 12:50 today
📈 Temperatures are still climbing in many places, so remember to stay #WeatherAware ⚠️#heatwave #heatwave2022 pic.twitter.com/GLxcR6gjZX
Minutos antes, e já depois da noite mais quente de sempre, o instituto tinha anunciado o primeiro recorde do dia: 39,1ºC. O valor foi registado em Charlwood, no condado de Surrey.
🌡️ A temperature of 39.1°C has provisionally been recorded at Charlwood, Surrey
If confirmed this will be the highest temperature ever recorded in the UK⚠️
Temperatures are likely to rise further through today 📈#heatwave #heatwave2022 pic.twitter.com/aC2YPg3Q2G
— Met Office (@metoffice) July 19, 2022
Segundo a Associated Press, o recorde anterior era de 38,7 graus e foi registado em 2019. Esta segunda e terça-feira já tinham sido apontados como os dias mais quentes, com Nottinghamshire a poder chegar aos 41 graus.
Grande parte do território do Reino Unido está sob aviso vermelho e é também a primeira vez que isto acontece. As temperaturas devem começar a descer a partir desta quarta-feira.
Já foram cancelados ou desviados voos, há escolas que interromperam temporariamente a sua atividade e os comboios não estão a circular na sua plenitude, porque o Reino Unido é um país que não está estruturalmente preparado para ondas de calor extremo. Exemplo disso é o facto de existirem dezenas de edifícios, incluindo hospitais, que não têm ar condicionado.
Nestes últimos dias, pelo menos cinco pessoas já morreram por afogamento em todo o Reino Unido. Tentavam refrescar-se em rios, lagos e reservatórios.
Esta onda de calor que atingiu a Europa já provocou incêndios florestais em Portugal, Espanha e França.