Novo aeroporto: as quatro justificações do Governo para escolher Alcochete

14 mai, 20:03

Executivo não quer expropriações em Vendas Novas e prefere ficar mais perto de Lisboa

Não requer expropriações, tem declaração de impacte ambiental, exige menos tempo de deslocação para Lisboa e permite descentralizar o tráfego do centro da capital.

Estas são as quatro razões que levaram o Governo a escolher o Campo de Tiro de Alcochete como a localização para o novo aeroporto de Lisboa, que vai ter o nome de Aeroporto Luís de Camões, numa obra que anda para trás e para a frente há mais de 50 anos, mas que esta terça-feira deu um passo decisivo.

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, o projeto de Alcochete, seguindo as recomendações da Comissão Técnica Independente (CTI), que analisou uma série de hipóteses, desde Santarém, Montijo ou Vendas Novas.

De resto, e de acordo com o documento apresentado pelo Executivo, Vendas Novas seria a outra hipótese a ganhar força, mas a necessidade de expropriações foi um dos fatores a pesar na decisão do Governo.

É que, ao contrário da opção Alcochete, construir o aeroporto no concelho alentejano requeria a realização de expropriações, o que representava um “ónus adicional”, como refere o documento do Governo.

Em paralelo, Alcochete já recebeu previamente uma declaração de impacte ambiental. A mesma está atualmente inválida, mas o Governo crê que pode ser renovada caso a hipótese avance mesmo.

Houve ainda duas outras razões para esta escolha: a maior proximidade ao centro de Lisboa e a proximidade às principais ligações rodoviárias e ferroviárias, também elas próximas da capital.

No primeiro ponto, e segundo o Governo, Alcochete exige menos custos e menos tempo de deslocação em relação a Vendas Novas.

Já no segundo, o campo de tiro vai permitir descentralizar o tráfego do centro da capital, embora esteja suficientemente perto.

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