A propósito das investigações da CPI
A companhia de artigos desportivos Nike divulgou esta sexta-feira uma nota na comunicação social brasileira, desmentindo ter qualquer influência na escolha de jogadores para a selecção do Brasil.
Na referida nota, assinada pelo director de comunicaçõe daquela multinacional, Ingo Ostrovsky, salienta-se que a escolha de jogadores para os jogos particulares do escrete é «da competência exclusiva do técnico e não da Nike». Ao mesmo tempo, o responsável da companhia esclarece que a inclusão de uma cláusula exigindo a presença de pelo menos oito jogadores habitualmente convocados para a selecção se destinava a assegurar que «a equipa brasileira pudesse mostrar nesses jogos o melhor futebol do país».
A empresa esclarece ainda que o contrato original, prevendo a realização de 50 jogos particulares em 10 anos, foi revisto em Abril deste ano, tendo ficado estabelecido um mínimo inferior de dois particulares por época, a troco de «uma redução proporcional nos pagamentos à CBF».
Os esclarecimentos da Nike surgem numa altura em que uma Comissão Parlamentar de Inquérito averigua todos os pormenores dos contratos estabelecidos pela CBF e em que os documentos solicitados começaram a ser entregues pela Confederação Brasileira.