Vasco admite não comparecer às meias-finais da Taça João Havelange

12 dez 2000, 23:56

Braço-de-ferro com o Cruzeiro sobe de intensidade e-presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, já afirmou estar disposto a apoiar os seus jogadores caso estes entendam não ter condições para defrontar o Cruzeiro, 48 horas depois da final da Taça Mercosul. «Se eles (Cruzeiro) vierem ao estádio vão dar com a cara na porta», garante.

O Vasco da Gama mantém a decisão de não realizar o jogo da Taça João Havelange na próxima quinta-feira e, perante o não adiamento do encontro, admite mesmo a falta de comparência. «Se os jogadores não quiserem jogar, vou ficar do lado deles», garantiu o vice-presidente do clube, Eurico Miranda, em declarações ao Jornal do Brasil. 

No centro da discórdia está o jogo da primeira-mão das meias-finais da Taça João Havelange, com o Cruzeiro, agendado para quinta-feira. Tudo estaria certo se o Vasco da Gama não disputasse a final da Taça Mercosul na madrugada desta quarta-feira, o que implica que os jogadores realizem dois encontros com 48 horas de diferença. 

Apesar de o Vasco argumentar que os atletas não terão hipótese de recuperar fisicamente para o encontro do campeonato brasileiro, o Cruzeiro nega-se a adiar o jogo. «Viajaremos para o Rio na quarta-feira e no dia seguinte estaremos no estádio, se o Vasco não aparecer ou não nos deixar entrar o problema já não será nosso», garantiu Zézé Perella, presidente do Cruzeiro. 

Perante a irredutibilidade do clube de Belo Horizonte, o Vasco ameaça recorrer à justiça, já que a legislação desportiva determina que os jogadors devem ter 66 horas de descanso entre cada encontro.  

Apesar de tudo, o vice-presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, tem esperança de que «amanhã possamos ter novidades» e a situação fique resolvida. Até lá deixa uma garantia: «O jogo é aqui em S. Januário, se eles (Cruzeiro) vierem vão dar com a cara na porta».

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