Alemanha
Finalizado
5 - 1
Escócia

«O problema maior está no meio-campo», diagnostica treinador do Boavista

20 set 2002, 19:47

Jaime Pacheco explica por que é que a equipa não marca golos Jaime Pacheco explica por que é que a equipa não marca golos.

O problema está diagnosticado e agora só falta eliminá-lo. Jaime Pacheco sabe bem o que não tem funcionado na equipa e não tem qualquer receio em apontar-lhe o dedo.

«O problema maior está no meio-campo. É verdade que não temos feito golos, mas se o ataque não for bem servido nunca o poderemos fazer. A ausência de Frechaut, Sanchez e Goulart tem influenciado muito, porque é complicado colocar o Jocivalter e Zé Pedro juntos, dado que são dois jogadores que vêm de divisões secundárias, têm um ritmo competitivo diferente e alguma falta de rotina. Uma equipa que joga com três avançados, tem de ter um meio-campo de muito trabalho. Temos de ser mais agressivos em termos de jogo, dar mais luta», advoga.

É claro que o ataque também não tem estado muito famoso e na opinião de Jaime Pacheco até estado «fraco», pois tem feito poucos golos. Esta semana, aliás, o técnico diz que vai deixar de insistir na finalização, pois se as coisas não estão a correr bem alguma coisa tem de ser alterada. «Temos terminado os jogos com dois pontas-de-lança e muita gente a atacar, mas não tem havido felicidade», resume.

Os maus resultados geram uma natural insatisfação nos associados, que já começaram a demonstrar esse tipo de sentimento. «Compreendo os sócios, também fico triste, porque eu sou o primeiro a depender das vitórias. Mas sou uma pessoa de não virar a cara à luta, por isso vou exigir o mais que puder dos jogadores. Os adeptos só estão preparados para ganhar, no entanto também têm de perceber e acreditar em nós. Somos um clube só, temos de lutar contra muita gente. Era bom que não criássemos dentro do nosso grupo uma guerra civil. É importante ter união para ultrapassar esta crise», desabafa.

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