Três vantagens para Temido e um empate com Bugalho: europeias, quatro sondagens

CNN , MM
24 mai, 11:34
Francisco Paupério, Sebastião Bugalho, Marta Temido e João Cotrim de Figueiredo em debate (José Fernandes/Divulgação SIC)

Socialistas não aparecem atrás da AD em nenhuma de quatro sondagens recentes

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Uma sondagem divulgada pela CNN a 17 de maio coloca o PS com uma pequena vantagem sobre a aliança entre PSD e CDS. A sondagem realizada pela IPESPE Duplimétrica atribui 25% das intenções de voto aos socialistas, cuja cabeça de lista às europeias é a antiga ministra da saúde Marta Temido. A AD, que tem o ex-comentador Sebastião Bugalho como cabeça de lista, aparece ligeiramente atrás, com 23% das intenções de voto. O Chega surge em terceiro lugar, com 7% das intenções de voto, mais um ponto percentual do que a Iniciativa Liberal.

De acordo com esta sondagem, o PS seria o único partido da esquerda a conseguir eleger eurodeputados. Isto porque nem o Bloco de Esquerda, nem o Livre, nem a CDU conseguem mais do que 2% dos votos - ainda longe dos cerca de 4,7% necessários para eleger. Fora de cena ficam também PAN, ADN e PTP.

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Uma sondagem publicada pelo jornal Expresso coloca o Partido Socialista (PS) com seis pontos percentuais à frente da Aliança Democrática (AD). Se as eleições se realizassem hoje, o PS ganhava com 32% dos votos, contra 26% da AD. O Chega alcançaria 18% dos votos e manteria o estatuto de terceira força política. As intenções de voto distribuem-se assim pelos restantes partidos: BE - 5%, IL e CDU – 4%, Livre e PAN – 2% e ADN – 1%. A sondagem ICS/ISCTE para o Expresso e para a SIC coloca os socialistas a subir face às legislativas de 10 de março e a AD a descer.

No que diz respeito à distribuição de mandatos, o PS obteria oito mandato (menos um do que atualmente), a AD ficaria com seis (o número que tem agora), o Chega teria quatro, o BE e a CDU passariam para um cada (agora têm dois) e a IL conseguiria eleger Cotrim de Figueiredo. O PAN perderia o seu eleito e o Livre não lograria chegar a Bruxelas.

O cientista político, Pedro Magalhães, um dos responsáveis pela sondagem, veio, entretanto, dizer que a vantagem do PS sobre a AD não é assim tão grande. Numa publicação na na rede social X, explica que, no que diz respeito às "intenções de voto 'se as eleições para o PE fossem hoje',  PS lidera sobre AD, mas vantagem não é estatisticamente significativa na inferência da amostra para a população. Já a vantagem de ambos sobre o Chega é clara. Muita incerteza mais para baixo".

 

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Um estudo de opinião da Intercampus para o Correio da Manhã dá 27,5% das intenções de voto aos socialistas, contra 23,2% da Aliança Democrática. A sondagem contabilizou 605 entrevistas feitas entre 18 e 23 de abril. 

De acordo com a sondagem divulgada pelo CM, o Chega (que não esteve na corrida em 2019) conta com 10,7% das intenções de voto e mantém-se como terceira força política no panorama nacional. Logo de seguida surge o Bloco de Esquerda, com 6,1% (que desce em relação a 2019, quando teve quase 10%), e a IL que alcança 3,6% (sobem em relação a 2019, quando teve menos de 1%).

A CDU e o PAN descem ambos face a 2019. Os comunistas descem para metade, com 2,7%, enquanto o PAN corre o risco de não eleger nenhum eurodeputado, já que alcança apenas 1,1% das intenções de voto.

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Uma sondagem da RTP / Antena 1 / Público coloca AD e PS em empate técnico. Esta sondagem, feita pela Universidade Católica, coloca AD a garantir 31% e socialistas 30%, ambos podendo eleger entre seis e oito deputados. Na terceira posição aparece o Chega, com uma estimativa de 15% e possibilidade de eleger três a quatro deputados. Seguem-se a IL, com 6%, e o BE, o Livre e a CDU, com 5%. Os liberais garantem um a dois deputados e BE, Livre e CDU devem eleger um cada. O PAN perderia o seu representante apurado em 2019.

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