Taiwan afirmou na segunda-feira que detetara 103 aviões militares chineses perto da costa da ilha no espaço de 24 horas
Taiwan apelou esta terça-feira a Pequim para que ponha termo a "ações provocatórias", após detetar dezenas de aviões militares chineses próximo da ilha nas últimas 24 horas.
Segundo Taipé, a China também deslocou sete navios de guerra para as imediações da ilha.
Taiwan acusou Pequim de levar a cabo "ações provocatórias" que conduzem a "tensões crescentes e a uma deterioração da segurança regional".
Cerca de metade dos 55 aviões detetados atravessaram a linha mediana do Estreito de Taiwan, uma zona de demarcação não oficial entre a China e Taiwan, e entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea no sudoeste e sudeste da ilha, ainda segundo Taipé.
Taiwan afirmou na segunda-feira que detetara 103 aviões militares chineses perto da costa da ilha no espaço de 24 horas.
De acordo com dados oficiais divulgados pelo Ministério da Defesa taiwanês, este foi o número mais elevado de aviões militares chineses desde 10 de abril.
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.
Pequim considera Taiwan parte do território chinês e ameaça a reunificação através da força, caso a ilha declare formalmente a independência.
Nos últimos anos, Pequim passou a enviar quase diariamente navios e aviões de guerra para próximo de Taiwan.