Amorim: «Na segunda metade notou-se muito o lugar em que estamos»

30 set 2022, 22:13

Sporting-Gil Vicente, 3-1 (reportagem)

Ruben Amorim, treinador do Sporting, em conferência de imprensa, depois da vitória sobre o Gil Vicente (3-1), no estádio de Alvalade, em jogo da 8.ª jornada da Liga:

Boa entrada do Sporting, com dois golos, foi determinante?

- Já o tínhamos feito com o Boavista. Os primeiros trinta minutos foram muito bons, com o Chaves também e perdemos. É importante marcar primeiro, principalmente para uma equipa grande que está a meio da tabela. A identidade da equipa estás sempre lá, não depende da classificação, não depende do jogo anterior.

A equipa quebrou na segunda parte? Podia ter feito mais golos?

Acho que existe um problema de eficácia. Às vezes não estamos a falar do remate, mas do cruzamento. Nota-se alguma ansiedade. As mudanças na segunda parte também mudaram o jogo. Com o resultado em 2-0 não estava controlado. A defesa do Gil Vicente foi apanhada muitas vezes a meio caminho e o passe não surgiu. O terceiro golo tranquilizou a equipa, mas não podíamos ter sofrido o último golo. Não devíamos ter sofrido e acho que podíamos e devíamos ter feito mais golos.

- Acima de tudo, é impossível manter a identidade como nos mantemos, não fomos tão pressionantes como na primeira parte, como no Estoril. Mas nem o Estoril, nem o Gil Vicente tiveram grandes oportunidades. Há uma relação com a tabela e o momento em que estamos. Na segunda metade notou-se muito o lugar em que estamos. Basta uma derrota para estragar a dinâmica de uma equipa grande. Em vez de estarmos a pensar sempre que agora é que temos de arrancar, agora podemos pensar no Marselha e depois no próximo jogo.

Contava com uma linha de cinco do Gil Vicente?

- Esperávamos uma linha de quatro, soubemos que eram três centrais quando saiu a lista. Estamos habituados a treinar contra nós, tudo o que seja uma mudança para uma linha de cinco, estamos habituados. Não teve a ver se o Gil ia jogar com uma linha de três. Melhorámos bastante a agressividade. Fomos muito agressivos. A quantidade de vezes que o Nuno Santos e o Esgaio ganharam as costas da defesa? O Pote também cansa bastante as defesas. Tivemos mais tempo para preparar o jogo e fomos mais agressivos na preparação.

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