Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Trangénico lembra que o cronista social foi «uma das primeiras figuras públicas portuguesas» a assumir a própria homossexualidade
A ILGA Portugal disse, esta segunda-feira, que foi com «pesar e consternação» que teve conhecimento da morte do colunista social Carlos Castro, «uma das primeiras figuras públicas portuguesas a assumir a sua homossexualidade».Em comunicado citado pela Lusa, a ILGA - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Trangénico lembra Carlos Castro como uma pessoa que «dedicou parte da sua vida pública a causas fundamentais como o combate ao VIH/Sida».
«Transmitimos neste momento difícil as nossas condolências a familiares e amigos», conclui a nota da ILGA Portugal, que esta segunda-feira, na cerimónia de entrega dos Prémios Arco-Íris, no cinema São Jorge, em Lisboa, fará um minuto de silêncio pela memória de Carlos Castro.
Carlos Castro foi encontrado morto com sinais de violência no dia 7 de Janeiro num quarto de um hotel em Nova Iorque, nos EUA.
O jovem modelo português Renato Seabra confessou à polícia nova-iorquina os pormenores do crime. Renato Seabra, que está internado na ala psiquiátrica do hospital Bellevue, foi entretanto acusado de homicídio em segundo grau.
O relatório do médico legista indica que a morte de Carlos Castro se deveu a lesões causadas por agressões violentas na cabeça e a estrangulamento.