24 convocados: mandam os empates com poucas derrotas a lamentar

10 nov 2014, 11:20
Real Madrid vs Rayo Vallecano

Param os campeonatos e regressam os jogos das seleções. Os selecionados de Portugal levam para digerir no estágio um fim de semana com emoções que vão das goleadas conseguidas às derrotas inesperadas

Os campeonatos vão parar, pois seguem-se os jogos das seleções nacionais e os 24 convocados da seleção portuguesa fizeram neste fim de semana o último jogo antes de ficarem às ordens de Fernando Santos.

Vários foram os resultados obtidos por jogadores dispersos por tantas ligas, mas o campeonato português é o que tem mais jogadores selecionados e, para a maioria destes, as recordações do último resultado pelo seu clube não deixa boas recordações.

Dos nove jogadores da seleção nacional em representação do campeonato português, apenas dois deles vão para estágio com um triunfo no bolso. Nos outros campeonatos da Europa, entre os emigrantes lusos há resultados para todos os gostos. No final das contas, mandam os empates (11), mas com as vitórias (10) logo a seguir. Derrotas foram três.

Anthony Lopes
(Lyon): A sua equipa ganhou, mas ainda jogou largos minutos na incerteza: quase toda a segunda parte. Isto porque a sua exibição ficou marcada pelo golo que sofreu de forma infeliz á beira do intervalo. Um livre contra o Lyon levou a bola à trave e a bater nas costas de Anthony Lopes para entrar. O Lyon ficou a ganhar pela margem mínima e o guarda-redes só viu o seu azar
afastado dentro da outra baliza já perto do fim.

Beto
(Sevilha): As dúvidas sobre a sua condição física ficaram desfeitas com os 90 minutos que jogou. Mas a sua aptidão acabou por não ser correspondida com uma tarde feliz. O Sevilha ganhava por 1-0, mas não conseguiu segurar a vantagem. Um canto para o Levante deu empate num lance em que Beto permitiu
que a bola sobrasse para o remate vitorioso de um adversário (quando se estava 1º minutos dos 90...).

Rui Patrício
(Sporting): Sofreu um golo que acabou por ser o do empate como resultado final do Sporting-P. Ferreira, mas praticamente nada podia fazer para evitá-lo. Assim como não teve falhas ao longo dos 90 minutos em que defendeu a baliza leonina.

Bruno Alves
(Fenerbahçe): Não saiu do banco no triunfo sobre o Rizespor que dá ao Fenerbahçe a liderança partilhada do campeonato da Turquia.

Cédric
(Sporting): Teve um jogo pouco conseguido a defender na sua principal missão e nem sequer conseguiu compensar quando era chamado a ajudar o ataque. Acabou por ser o último «sacrificado» por Marco Silva quando o treinador do Sporting arriscou tudo para o ataque.

Bosingwa
(Trabzonspor): O clube do jogador português deu um salto importante na classificação com a participação de Bosingwa a 90 minutos e no golo decisivo. O encontro estava empatado 2-2 até o lateral português cruzar para Cardozo fazer 0 3-2 final.

José Fonte
(Southampton): Ocupou o lugar do costume no centro da defesa de uma ponta a outra da quarta vitória seguida com que o Southampton reforçou o segundo lugar da liga inglesa. A equipa do defesa português José Fonte registou o sétimo jogo sem sofrer golos depois de 11 jornada disputadas – os Saints têm mesmo a melhor defesa do campeonato.

Pepe
(Real Madrid): Aos 49 minutos de jogo, um choque de cabeça com Abdoulaye obrigou o internacional português jogar o resto da partida com o lanho na cabeça tapado por um penso considerável. Não foi nada que lhe obstasse a fazer uma exibição regular numa vitória por 5-1. E a sua equipa segue na frente daa espanhola.

Raphaël Guerreiro
(Lorient): Não correu bem ao lateral esquerdo o primeiro jogo da liga francesa como convocado
para a seleção principal portuguesa, pois o Lorient perdeu na deslocação ao campo do Rennes. A derrota foi por 1-0 e Raphaël Guerreiro acabou por estar ligado ao lance do golo já que chegou atrasado para fazer a marcação ao adversário que acabou por concretizar.

Ricardo Carvalho
(Monaco): A equipa do português falhou na aproximação à frente num duelo com um adversário direto neste momento. Ricardo Carvalho jogou os 90 minutos (com um cartão amarelo na sua ficha de jogo) numa defesa que não conseguiu segurar uma vantagem mínima.

Tiago Gomes
(Sp. Braga): Noventa minutos em campo como confirmação da estreia entre os eleitos de Fernando Santos. Realizou uma boa exibição estando no nível dos melhores em campo. Viu um cartão amarelo

Adrien
(Sporting): O médio do Sporting teve uma exibição discreta acabando por ser chamado a compensar taticamente quando William deixou o jogo. Por isso, Marco Silva nunca prescindiu dele durante o jogo.

André Gomes
(Valencia): Teve o jogo todo para tentar «abater» a barreira do Ath. Bilbao, mas foi mais um, a exemplo da ineficácia do Valencia, que não mostrou inspiração suficiente para que o jogo do Mestalla tivesse outro resultado que não o «nulo».

Moutinho
(Monaco): Se a defesa do Monaco não consegiu segurar uma vantagem mínima, o ataque conduzido por João Moutinho (durante os 90 minutos) também não encontrou muitas soluções para bater um oponente que está a fazer um campeonato melhor e que jogava em casa.

João Mário
(Sporting): Esteve em bom plano no jogo com o Paços sendo sua a primeira amostra da «obrigação» do Sporting em atacar. Levou a equipa para o ataque e por isso Marco Silva nunca prescindiu do seu jogo esclarecido na condução dos movimentos atacantes.

Tiago
(At. Madrid): Não saiu do banco na derrota do Atléitco em San Sebástian que deixa os «colchoneros» em 4º lugar.

William
(Sporting): Foi o primeiro sacrificado de Marco Silva (a par de Carrillo) quando a equipa precisava de dar a volta ao resultado negativo sofrido à meia hora de jogo. Já não regressou dos balneários porque não estava a acrescentar o que os leões precisavam.

Vieirinha
(Wolfsburgo): O avançado português jogou neste domingo a lateral esquerdo e manteve a confiança do treinador Dieter Hecking durante todo o jogo. A falta de opções no Wolfsburgo não se fez notar por estas compensações e a equipa do português ultrapassou o Hamburgo sem sofrer golos.

Cristiano Ronaldo
(Real Madrid: Não descansou enquanto não marcou. Conseguiu o golo tão desejado já nos últimos dez minutos, com a colaboração de Álvarez (que podia ter feito mais para defender o remate. Ronaldo tinha outras opções para decidir o lance, mas optou pela finalização e foi bem sucedido para conseguir o seu golo. Que tanto procurou. Até porque, antes, já tinha dado dois a marcar...

Danny
(Zenit): Esteve no total dos 90 minutos que foram de mais um descalabro do Zenit com a terceira derrota consecutiva em casa (em três competições diferentes). O Zenit perdeu em São Petersburgo 1-3 com o Terek Grozny e se a defesa encaixou três golos, o ataque de que Danny é peça fundamental produziu muito pouco.

Éder
(Sp. Braga): Sérgio Conceição deu-lhe os 90 minutos de jogo, mas o avançado português acabou por não conseguir deixar a sua marca o jogo, apesar da vitória do Braga por 2-0. Éder teve uma ocasião para marcar, mas não conseguiu concretizar. E foi Pardo quem abriu as portas da vitórias e Pedro Santos quem a consumou.

Hélder Postiga
(Deportivo Corunha): Jogou meia hora até ser expulso. Ao quaro de hora viu o primeiro cartão amarelo fazendo uma falta na grande área do Depor que deu um penálti ao Córdoba. Aos 29 minutos respondeu a uma falta com um encosto que lhe deu o segundo amarelo no jogo.

Nani
(Sporting): Voltou a ser o jogador para desequilibrar mais na última linha de ataque e esteve perto do que tem vindo a fazer. Mas não chegou lá mesmo que a sua atuação tenha sido positiva ao longo dos 90 minutos.

Quaresma
(FC Porto): Foi dos que mais trabalharam para que o FC Porto saísse com o triunfo frente ao Estoril e foi assim que Julen Lopetegui não prescindiu de Quaresma durante todo o jogo depois de lhe restituir a titularidade.

Pode ver todos os resultados a partir DAQUI
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