Líder do PS falava num encontro com sindicalistas ligados ao partido, onde lembrou o papel da concertação social. “Não protestamos por protestar”, disse
O secretário-geral do PS Pedro Nuno Santos criticou esta terça-feira os cenários macroeconómicos do programa eleitoral da Aliança Democrática, classificando-os como “irrealistas”.
“Não tem adesão à previsão de nenhuma organização internacional”, afirmou em Lisboa, num encontro com responsáveis sindicais ligados ao PS.
E repetiu o repto à coligação de Luís Montenegro perante um contexto de “incertezas”: “Se não se confirmar, onde é que vão cortar?”
No encontro, Pedro Nuno Santos apontou o PS como “o partido que defende e representa os trabalhadores, mas sempre no quadro de concertação social”.
“Queremos melhorar. Não protestamos por protestar”, reforçou.
O candidato lembrou o contributo do PS na Agenda para o Trabalho Digno. E voltou a criticar a posição da AD no que respeita a salários: “Eles não acreditam, acham que os salários são um empecilho ao desenvolvimento económico.”