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Sócrates diz que criou 106 mil postos de trabalho

16 nov 2007, 16:40

E garante que o crescimento do desemprego está contido, apesar de ser «o problema mais sério em Portugal»

O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira que o crescimento do desemprego está contido e que, desde o primeiro trimestre de 2005, foram criados 106 mil postos de trabalho em Portugal - valor próximo da meta de 150 mil até 2009.

A posição de José Sócrates foi assumida após ter recebido em São Bento o Presidente da República de Timor-Leste, Ramos-Horta.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego estabilizou em 7,9 por cento no terceiro trimestre do ano, no mesmo valor verificado no segundo trimestre.

O desemprego de jovens reduziu-se em 8,2 mil pessoas e o número de pessoas empregadas cresceu 0,9 por cento, face ao segundo trimestre, e 0,3 por cento face a igual período do ano passado.

Comentando os mais recentes dados do INE, José Sócrates concluiu que «o desemprego estabilizou em 7,9 por cento» em Portugal. «Isso quer dizer que o crescimento do desemprego está agora contido, já se verifica uma ausência de crescimento do segundo para o terceiro trimestre deste ano, o que raramente se verificou no passado», declarou o chefe do Governo.

No entanto, nas declarações aos jornalistas, José Sócrates fez questão de sublinhar que «o desemprego continua a ser talvez o problema mais sério em Portugal». «Mas os dados do INE também destacam que a economia portuguesa está a criar cada vez mais emprego, porque pela primeira vez há 5,2 milhões de empregados em Portugal», apontou.

De acordo com Sócrates, caso se compare o número de empregados no primeiro trimestre de 2005 (altura em que o Governo entrou em funções) com o número de empregados no terceiro trimestre deste ano, verifica-se que foram criados mais 106 postos de trabalho.

«Apesar de não ser ainda o emprego suficiente para absorver a população activa que todos os anos entra no mercado de trabalho, prova-se que a economia portuguesa já está a criar empregos de forma muito significativa, o que permite ter a esperança de que o desemprego acabe por baixar nos próximos trimestres», sustentou.

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