Ghoochannejad ficou a centímetros da glória
*Enviado-especial ao Brasil
O pivot ofensivo do Irão fez um jogo de grande qualidade e coragem, segurando bolas entre as torres da defesa nigeriana, recuando para tabelar e esperando, quase sempre em vão, pelo apoio dos companheiros. Esteve quase a coroar a bela exibição com um golo decisivo, mas o capitão da Nigéria correspondeu com uma bela defesa.
Enyeama e Haghighi
E já que falamos nele, justo dizer que Enyema evitou, naquele lance, um desastre ainda maior para a sua equipa – um voo de grande agilidade, após 33 minutos sem qualquer tipo de intervenção. Do outro lado, Haghighi foi ajudado por alguma inépcia do ataque da Nigéria, mas respondeu bem, a remates de Moses, Onazi e Musa e mostrou-se seguro nas saídas pelo ar.
Nekounam e Andranik
Nekounam, o capitão iraniano, que já passou pela Liga de Espanha, foi uma referência segura de um meio-campo muito combativo – à imagem do seu número 14, que conseguiu a proeza de ganhar uma série de duelos corpo a corpo a Mikel, Onazi e companhia e cuja ação foi decisiva para tirar o que restava de lucidez à Nigéria.
O eclipse das estrelas
Já que se fala em Mikel, uma só palavra para resumir a sua atuação: dececionante. Nem a criar, nem a dar energia ao jogo foi um 10 à altura, num jogo que a sua equipa estava convidada a dominar desde os primeiros minutos. Também o possante ponta de lança Emenike passou ao lado do jogo, e das acelerações de Moses, cujas iniciativas na primeira parte ainda mexeram com a defesa iraniana – mas com pouca ligação aos companheiros.
