Estoril Open: Nuno Borges quer evitar Jaime Faria no quadro principal

31 mar, 18:39
Nuno Borges (AP Photo/Alessandra Tarantino)

Número um nacional vai defrontar um tenista do «qualifying» na primeira ronda do torneio português

Nuno Borges ainda desconhece o adversário na primeira ronda do Estoril Open, mas gostava de evitar o compatriota Jaime Faria, no Clube de Ténis do Estoril.

O número um nacional vai defrontar um dos quatro jogadores oriundos da fase de qualificação e o jovem tenista, de 20 anos, pode ser um dos possíveis opositores.

«É uma pressão acrescida jogar contra ele. É um colega de treino, estando eu por cima no ‘ranking’ é normal que a pressão esteja do meu lado, mas, de qualquer maneira, estou tranquilo. Ele está a jogar muito bem, já teve duas boas vitórias aqui e já sei que tenho de ter cuidado com ele», confessou o maiato.

Nuno Borges assume que as expetativas estão mais altas em relação ao ano passado e diz que ainda tem muito a provar no Estoril Open.

«Existe um pouco de pressão, as pessoas estão sempre à espera que os portugueses vão mais longe e, sendo eu agora número um, é normal que atenção esteja virada mais para mim. Mas, estou a fazer o meu trabalho igual, o meu ano está a correr bem e gostava que o Estoril Open corresse bem, mas, se não correr, também não é o fim do mundo. Apesar de querer muito, às vezes, as coisas não são como se quer. Mas, as expectativas são boas e tenho-me sentido bem», acrescenta.

O Estoril Open 2024 vai marcar a despedida dos «courts» de João Sousa e o agora número um nacional já está conformado com a decisão do tenista vimaranense.

«Foi um jogador que teve um impacto gigante no ténis português e, de certa maneira, é triste, mas, ao mesmo tempo, acho que é uma grande celebração vê-lo retirar-se no maior palco português. Para mim, teve um impacto gigante, principalmente nos últimos anos, em que pude partilhar a equipa da Taça Davis come ele. Certamente que vou levar coisas dele comigo e para o meu ténis», frisou.

O tenista natural da Maia acredita que Portugal merece ter alguém no topo da modalidade e que o nosso país está em boas mãos com a nova geração.

«Acho que estamos em boas mãos, temos o Henrique Rocha e o Jaime Faria que estão no bom caminho e podem perfeitamente chegar onde estou e até mais longe. Sei que eles têm capacidades e, de certa maneira, também me tranquilizam. Mas, é uma pressão acrescida. Até agora, tínhamos o João sempre no top-100, se eu descesse no ‘ranking’, ele estava sempre lá, assim como na Taça Davis, em que ele liderava. Agora tenho de ser eu a assumir essa responsabilidade, mas estou tranquilo com isso», concluiu.

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