Triunfo por 34-30. Leões fazem o triplete: campeonato, Supertaça e Taça
Supertaça, campeonato. E agora a Taça! Uma época para a história do andebol do Sporting.
Os leões conquistaram, este domingo, a Taça de Portugal em andebol, ao vencer o FC Porto, na final, por 34-30, em jogo realizado no Pavilhão Multiusos de Viseu.
Em mais um clássico intenso entre as duas melhores equipas da época em Portugal, o Sporting acabou por mostrar, globalmente, superioridade face ao FC Porto. Esteve na condição de vantagem em grande parte do duelo e, apesar de os azuis e brancos ainda terem ameaçado uma grande recuperação a meio da segunda parte – numa altura em que os leões chegaram a ter três (!) exclusões em simultâneo – a equipa treinada por Ricardo Costa conseguiu consolidar a vantagem nos dez minutos finais para erguer a Taça.
Os leões inauguraram o marcador por Orri Thorkelsson, mas o FC Porto teve uma boa resposta imediata, chegando à vantagem de 3-1 (4m). De igual forma, o Sporting respondeu e chegou ao 4-4 (6m) e o jogo manteve-se equilibrado na disputa e no resultado nos primeiros 15 minutos.
A partir daí, o Sporting aproveitou uma exclusão no FC Porto e distanciou-se com alguma evidência no marcador: aos 17 minutos, e após duas finalizações de Pedro Portela, os leões chegaram ao 11-7. Chegaram mesmo a ter vantagem de cinco golos (16-11, 26m) e, com 18-13 nos segundos finais da primeira parte, tiveram ataque para acabar a primeira parte com seis golos de vantagem. Porém, o Sporting não concretizou e foi o FC Porto, num livre de nove metros, já após o suar da buzina, a reduzir para o 18-14 com que chegou o descanso: marcou Nikolaj Laeso, contando com um desvio na barreira.
Na segunda parte, o Sporting foi mantendo a vantagem nos quatro a cinco golos, mas o clássico animou – e de que maneira – aos 38 minutos. Os leões venciam por 23-18, mas tiveram duas exclusões, o FC Porto reduziu para 23-20 e, quando já só tinha um elemento a menos, o Sporting teve mais duas exclusões. Chegou a atacar só com quatro homens (e sem guarda-redes na baliza!) e o FC Porto, apesar de ter reduzido para 23-21, falhou dois golos cantados pelo meio: um por Rui Silva, com a baliza deserta – embora muito graças à ação de Natán Suárez a tocar na bola, atrapalhando o remate que acabou no ferro – e numa finalização de Laeso aos 6m, para fora.
Já com o Sporting recomposto, Rui Silva reduziu para 23-22, mas Martim Costa respondeu com o primeiro golo dos leões em cinco minutos (24-22, 43m) e, a partir daí, foi progressivamente distanciando-se no marcador, com vantagens sucessivas de três a quatro golos, para o 34-30 final (parcial de 16-16 na segunda parte).
Thorkelsson, com oito golos, foi o melhor marcador do Sporting. Rui Silva, do FC Porto – com uma grande exibição apesar da derrota dos dragões – foi o melhor marcador do jogo, com dez golos.
A equipa treinada por Ricardo Costa, que há uma semana se sagrou campeã nacional e já tinha conquistado a Supertaça, junta assim o terceiro título à época 2023/24.
Esta é, também, a primeira «dobradinha» do Sporting em 23 anos, depois da última, em 2001.
Os verde e brancos, que conquistaram a Taça de Portugal pelo terceiro ano consecutivo, reforçam o estatuto de clube com mais conquistas na prova: são agora 18, mais seis do que as 12 do ABC. O FC Porto é o terceiro mais titulado, com nove.