Rui Costa: «Quero ajudar o Milan e pensar no Mundial com optimismo e confiança »

26 fev 2002, 00:03

Internacional português espera que as lesões não o voltem a atormentar Rui Costa tem passado uma época difícil devido às lesões e espera que agora tudo melhore.

Rui Costa jogou este fim-de-semana frente ao Veneza. Um encontro que o Milan venceu por 4-1. O jogador ficou feliz por poder voltar a dar o seu contributo à equipa e referiu que está mais confiante: «Espero que este regresso seja definitivo. Espero que as lesões me deixem por um bocadinho e que possa acabar bem a época para ajudar o Milan e para pensar no Mundial com tranquilidade, optimismo e confiança. Coisa que este ano, ao contrário dos anos anteriores, não aconteceu. Desde a primeira jornada, comecei com as lesões e até agora tem sido uma constante. Domingo, voltei a entrar. Já me senti mais confiante, com menos problemas físicos e, portanto, espero que seja definitivo.»

O médio mostrou-se satisfeito por ter ajudado a equipa a conquistar os três pontos: «Correu bem. Foi uma entrada feliz. Embora não acredite que tenha sido a minha entrada a modificar todo o jogo. Estou contente por saber que contribui à mudança. Isso faz-me bem mentalmente, pensar que poderei ajudar aquela equipa como toda a gente espera.»

Na próxima semana, joga-se o derby milanês: Milan-Inter. Rui Costa encontra Sérgio Conceição, que também está a subir de forma e marcou o golo da vitória frente à Udinese, catapultando a sua equipa para o primeiro lugar: «O Inter tem sido uma equipa muito regular e estar em primeiro lugar é uma demonstração disso. É um conjunto muito forte. Nós vamos tentar obter o nosso objectivo. Uma vitória é importante para nós porque ainda temos o quarto lugar, que dá acesso à Liga dos Campeões, para garantir. Vamos tentar repetir o derby da primeira volta, que foi maravilhoso para nós. Por certo, será mais difícil, mas o optimismo será o mesmo.» 

O «internacional» português foi esta noite (segunda-feira) homenageado na gala de aniversário do Sindicato dos jogadores. O médio foi considerado um dos dez melhores jogadores portugueses das últimas três décadas: «É motivo de grande orgulho, ainda mais estando ainda em actividade e fazendo parte de um lote de grandes jogadores. Isso deixa-me satisfeito. Tenho pena que tenham sido escolhidos apenas dez porque a história do futebol português está cheia de grandes jogadores e, por certo, vão ficar de fora alguns.»

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