As chaves para a vitória portista
Uma primeira parte de superioridade quase total esteve na base da vitória do FC Porto sobre o Sevilha, na primeira mão dos quartos de final da Liga Europa. Uma ideia sustentada pela crónica de Vítor Hugo Alvarenga, no Dragão, e reforçada pelos números recolhidos pelo Centro de Estudos do Futebol da Universidade Lusófona em análise para a MF Total.Através deles, é possível perceber que um dos maiores problemas da equipa espanhola no jogo, em especial no primeiro tempo, foi o
Isto explica um acentuado contraste na criação de oportunidades de golo: até ao intervalo, o FC Porto chegou à fase de criação e/ou finalização em quase metade dos ataques (49%) enquanto o Sevilha só o fez em 12%
A tendência do jogo modificou-se
Uma curiosidade adicional prende-se com o facto de o FC Porto ter conseguido quase todas as situações de remate na primeira parte no corredor direito (4) ou central (3, incluindo o golo de Mangala) e, depois do intervalo, ter passado a incidir a maior parte dos seus ataques com finalização no lado esquerdo (4). Já o Sevilha, que na primeira parte praticamente não incomodou Fabiano, teve quatro situações de remate frontal na segunda parte, com duas intervenções do guardião portistas.
Olhando para os números finais, mesmo com a segunda parte a recuperar algum equilíbrio, o facto de o FC Porto ter tido 53% de perdas de bola na área do Sevilha, contra 31% dos espanhóis ilustra bem qual das equipas teve o jogo em territórios mais confortáveis.