Mais dois ficam em prisão, enquanto restantes arguidos saem com temo de identidade e residência
Os arguidos do processo «Jogo Duplo», que investiga suspeitas de viciação de resultados, foram esta terça-feira ouvidos por uma juíza no Campus da Justiça, em Lisboa, tendo conhecido as respetivas medidas de coação.
Desta forma, destaque para o facto de três arguidos ficaram em prisão preventiva. São eles Gustavo Silva, Carlos Silva (este é um membro da claque Superdragões, sendo conhecido por Aranha) e Diego Tavares, que é defesa do Oriental.
Refira-se que Diego Tavares é um brasileiro de 25 anos, que chegou ao Oriental depois de ter representado o Beira Mar na época passada.
De resto, todos os restantes 12 arguidos saem com termo de identidade e residência, incluindo o presidente e o diretor desportivo do Leixões, respetivamente Nuno Silva e Carlos Oliveira. Neste caso, porém, os dirigentes ficam proibidos de exercer.
Os quatro jogadores da Oliveirense, três do Oriental, dois que alinharam na equipa de Oliveira de Azeméis esta época (Moedas e João Carela), agora no Estarreja, e o ex-futebolista Rui Dolores saíram em liberdade.
O processo «Jogo Duplo» foi desencadeado no domingo, com a detenção de vários jogadores do Oriental e da Oliveirense, mais dirigentes do Leixões, entre outras pessoas. Em causa estão suspeitas de viciação de resultados na II Liga.