"Mais de 30 casas afetadas". ​​​​​​​Governador de Belgorod acusa ucranianos de novo ataque em território russo

19 abr 2022, 11:55
Capacete de soldado no meio de destroços na Ucrânia. (AP Photo/Efrem Lukatsky)

Ataque na localidade de Golovchino, que faz fronteira com as regiões ucranianas de Kharkov e Sumy, fez três feridos, segundo as autoridades locais

A Rússia voltou esta terça-feira a acusar as forças ucranianas de atacarem alvos em território russo, próximo da fronteira com a Ucrânia. Segundo a agência russa TASS, mais de 30 casas ficaram danificadas após bombardeamentos na aldeia de Golovchino, na região de Belgorod. A TASS cita informações avançadas pelo governador da região, Vyacheslav Gladkov, no seu canal no Telegram.

"Vim a Golovchino. Até agora, andei por oito ruas. Até este minuto, mais de 30 casas afetadas. A maioria são vidros partidos, telhados, vedações, assim como carros", escreveu Gladkov. "Não deixaremos uma única pessoa em risco. As equipas de construção começarão hoje os trabalhos de reparação", acrescentou o governador. 

Segundo a mesma fonte, os bombardeamentos fizeram três feridos, dois ainda internados, sob observação. Nas próximas horas, serão restabelecidos os fornecimentos de gás e eletricidade, que foram cortados na localidade, informou o governador. 

A localidade de Golovchino fica a cerca de 50 quilómetros de Belgorod e tem cerca de 4.000 habitantes. A região faz fronteira com as regiões ucranianas de Kharkov e Sumy. 

Esta não é a primeira vez que a Rússia denuncia ataques no seu território do lado ucraniano: a 1 de abril, as forças ucranianas garantiram que não estavam por trás do ataque a um depósito de combustível russo em Belgorod, ainda que o Ministério da Defesa de Moscovo tenha garantido que se tratou de um ataque com mísseis ucranianos.

Mais recentemente, já na semana passada, uma ponte ferroviária na localidade russa de Shebekino, junto à fronteira com a Ucrânia, foi parcialmente destruída, anunciou também o governador de Belgorod. Não houve vítimas na sequência do ataque, que poderá ter sido uma operação de sabotagem dos ucranianos, já que os caminhos de ferro são o principal meio de transporte de material militar dos russos. 

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