Ricardo Silva, o «seca-gigantes»

30 jul 2000, 16:36

Central portista assume luta pela titularidade Aposta sistemática de Fernando Santos nos jogos de preparação, Ricardo começa a perfilar-se como parceiro de Jorge Costa no eixo da defesa. E a forma como levou a melhor sobre Nial Quinn permite projectar em tons optimistas o eventual duelo com Jan Koller, para a Liga dos Campeões.

Cruzamento rasgado para o coração da área. Quem corta? Ricardo Silva. Passe em profundidade para a zona fatal. Quem alivia? Ricardo Silva. Adversário em progressão com a bola nos pés. Quem faz o desarme? Ricardo Silva. Aos poucos, o jovem dragão ganha um lugar de destaque no núcleo duro de Fernando Santos. Titular frente à Portuguesa dos Desportos voltou a merecer a confiança do treinador frente ao Sunderland. Fica a pergunta: será ele o escolhido para jogar ao lado de Jorge Costa? 

Parco em palavras, o central azul e branco alargou-se pouco. Mesmo assim, explanou os seus objectivos imediatos sem qualquer rodeio: «Quero continuar a trabalhar e a ser uma opção. Se possível titular». E, logo de seguida, remata: «Pretendo ser um dos eleitos do mister Fernando Santos». 

No duelo com o possante Niall Quinn, levou nitidamente a melhor. Seguro na marcação, Ricardo Silva raramente perdeu um lance aéreo com o avançado irlandês do Sunderland, jogador que possui características muito semelhantes ao checo Koller, do Anderlecht, possível adversário do F.C. Porto na Liga dos Campeões. 

«Correu tudo bem e ele não fez golos. Mas o mérito não é só meu, pois a defesa esteve muito bem. A prova disso é que o Sunderland não conseguiu chegar à nossa baliza com eficácia. A marcação coube-me a mim como também podia ter calhado a outro colega. No fundo, foi um bom teste para começarmos a pensar no Anderlecht», finalizou.

Mais Lidas

Patrocinados