Perante as críticas do capitão húngaro Szoboszlai ao tempo de reação da equipa médica, a UEFA emitiu um comunicado, onde garante que "não houve atrasos no tratamento e assistência ao jogador”
Depois do susto nos minutos finais do Escócia 0-1 Hungria, em que Barnabás Varga teve de ser retirado de campo de maca após cair inanimado no relvado depois de chocar com Gunn, há novidades. O jogador húngaro do Ferencváros, da primeira liga da Hungria, está estável, tem “vários ossos da face fraturados” e já foi operado.
No Instagram, já esta tarde, a mulher partilhou uma publicação onde se podia ler: “Obrigada pelas vossas mensagens amáveis e de apoio. O Barni já passou pela cirurgia. Está a precisar de um pouco de descanso, mas vai ficar bem”. Na imagem pode ver-se Laura Skrapits e Varga de mãos dadas ainda num dos hospitais de Estugarda.
Anteriormente, o pai do avançado húngaro também já havia avançado que o jogador estava estável, mas com “vários ossos da face fraturados”. "Juntamente com a minha mulher, estamos à espera das notícias que a namorada de Barni nos vai enviar”, adiantou Andras Varga, acrescentando: “A operação foi efetuada e a namorada do Barni fornecerá informações sobre o estado do nosso filho a cada minuto, se necessário”
O pai de Barnabás explicou ainda que "não se sabe quando terá alta do hospital de Estugarda, nem quanto tempo faltará”. “Não é segredo que a família passou por momentos difíceis em frente ao ecrã da televisão, mas agora podemos estar mais calmos", culminou.
"Felizmente não está em risco, vai ser operado aqui (aponta para a bochecha). Está saudável, e isso é o mais importante. Se continuarmos, ele já não faz parte da equipa", disse o pai Andras Varga.
Perto das 00:00 desta segunda-feira, a Federação da Hungria tinha anunciado que “Barnabás Varga partiu vários ossos do rosto na colisão durante o jogo e também sofreu uma concussão”, detalhando ainda que o avançado ia ser submetido a uma cirurgia e passar a noite no hospital em Estugarda.
De relembrar ainda que este incidente já motivou várias críticas ao tempo de reação da equipa médica da UEFA, sendo que o capitão húngaro Dominik Szoboszlai, em declarações ao Daily Mail, foi um dos principais críticos: “Fui um dos primeiros a ir ter com ele. Fiquei chocado. Tentei colocá-lo de lado, que nestes casos é a melhor coisa a fazer porque ele não conseguia respirar. Não faço ideia de qual é o protocolo, se as pessoas têm autorização para entrarem a correr no relvado. Mas se é preciso ajuda e estava claro que o problema era grande, nestes casos, falamos de uma questão de segundos. Não sou eu que decido, mas é preciso mudar algo. Temos de fazer as coisas mais depressa, muito mais depressa. Toda a gente sabe que é uma questão de segundos".
A UEFA já reagiu e garantiu que o protocolo foi seguido: “A coordenação entre toda a equipa médica presente no local foi profissional e tudo foi feito de acordo com os procedimentos médicos aplicáveis. Não houve atrasos no tratamento e assistência ao jogador”, pode ler-se no comunicado.
