O líder da IL assume que o partido vai ser "parte da solução", desde que as suas exigências sejam concretizadas
O presidente da Iniciativa Liberal admitiu esta sexta-feira que o seu partido fará exigências para integrar uma solução governativa com a AD, alegando que um país diferente não se consegue com pequenas concessões, alterações e remendos.
“As regras são claras, nós somos parte da solução, mas com exigência, porque nunca fomos um partido facilidade. Queremos um país diferente e um país diferente não se consegue com pequenas concessões, com pequenas alterações e com remendos, mas sim com ambição, coragem e energia”, afirmou Rui Rocha naquela que foi a última arruada da campanha eleitoral, em Lisboa, para as legislativas de domingo.
No final da arruada, que arrancou no Teatro Tivoli e terminou no Largo de São Domingos, o dirigente liberal insistiu que a IL é “o partido do futuro”.
Segundo Rui Rocha, os dados atuais apontam para o crescimento da IL, já muito próximo dos objetivos traçados para estas legislativas, que passam por chegar aos 12 deputados.
Numa altura em que começou a chover e ao som de “Esteja sol ou chover a IL vai crescer”, o dirigente liberal insistiu na mensagem que foi repetindo nos últimos dias de que “é hora de mudar o país”.
“Vamos ser parte da solução, vamos ser parte da transformação que Portugal precisa”, disse.
Rui Rocha mostrou-se ainda convicto de que a partir de domingo o país vai ficar diferente porque o “caminho da mudança está aberto”.
Dizendo que a IL é o “partido do futuro”, afirmou precisar de todos os jovens, mas também dos pais e dos avós para “transformar definitivamente o país”.
“Agora é o momento de decidir se faz sentido dar o voto a quem não vai ser parte da solução ou se faz sentido reforçar quem está na solução, quem tem as soluções que transformam”, reafirmou.
Por isso, Rui Rocha desafiou os portugueses a olharem para as listas dos partidos e verem quem é capaz de ser protagonista da mudança que Portugal precisa.
“A IL é o único partido que pode reconciliar o país com o futuro, que pode reconciliar o país com as mulheres, que pode reconciliar o país com os jovens e que pode reconciliar o país com a prosperidade”, reiterou.
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.