Na segunda semana de agosto foram registadas 15.914 novas infeções e houve 43 óbitos atribuídos à covid-19
Mantém-se a tendência decrescente da epidemia de covid-19 em Portugal, com menos internamentos e menos mortalidade atribuída à doença, de acordo com o relatório semanal da Direção-Geral de Saúde. Na semana de 9 a 15 de agosto registaram-se 15.914 novos casos (menos 4.382 do que na semana anterior) e 43 óbitos (menos 20 do que na semana anterior).
Houve 55 internamentos devido a covid-19 (menos 9), dos quais 39 nos cuidados intensivos (menos 4).
O número de novos casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos sete dias foi de 148, com tendência decrescente a nível nacional. A maioria das regiões de saúde apresenta uma tendência decrescente, exceto as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Na semana em análise, o R(t) apresentou um valor inferior a 1 a nível nacional e em todas as regiões do Continente, o que indica uma tendência decrescente de novos casos.
O número de pessoas com covid-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 15,3% (no período anterior em análise foi de 16,9%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,24, indicando uma menor gravidade da infeção, à semelhança do observado desde o início de 2022.
A linhagem BA.5 da variante ómicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 94,5% na primeira semana de agosto. Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, explica a DGS, "a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária"
Além disso, a DGS revela ainda que "a mortalidade por todas as causas encontra-se dentro do esperado para a época do ano, o que indica um possível término do período de excesso de mortalidade que decorria".
