Graça Freitas diz que estas «situações podem ser revistas» e aponta: «Hoje é o grande dia da grande prova de cidadania que todos temos de dar»
Numa altura em que já é permitida a realização de espetáculos culturais com público, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas foi questionada sobre o porquê de o público não ser também permitido no futebol.
A responsável afirmou que as decisões «foram tomadas em tempos diferentes, com situações epidemiológicas diferentes.»
«Neste momento a situação epidemiológica é diferente, mas sabemos que é algo instável», adiantou Graça Freitas, dizendo que, «por principio da precaução, mantém-se que os jogos não tenham público, mas estas situações podem ser revistas» consoante a evolução da epidemia da covid-19.
No dia em que se realizam os primeiros dois jogos da retoma da I Liga, suspensa devido à covid-19, a diretora-geral da Saúde diz que é preciso «ver como corre este arranque.»
«Hoje é o grande dia da grande prova de cidadania que todos temos de dar. Está nas mãos de todos fazer com que a jornada corra de forma tranquila e sem riscos para a saúde pública.»
Sobre a possibilidade de se realizar a Volta a Portugal em bicicleta, a diretora-geral da Saúde disse que a Federação Portuguesa de Ciclismo «vai fazer chegar o plano de contingência à DGS e um código de conduta em que as partes interessadas se comprometem a cumprir. Esse plano será analisado e a DGS depois emitirá um parecer, tal como foi feito com o futebol.»
Graça Freitas destaca contudo, que a decisão sobre a realização ou nãp da prova «será do Governo».
