Novo balanço: pelo menos 11 mortos e 20 desaparecidos no sul do Brasil

Agência Lusa , DCT
18 jun 2023, 08:21
Inundações no Brasil

As autoridades locais retiraram 602 residentes de zonas de risco, enquanto as casas de 2.330 pessoas ficaram danificadas.

Pelo menos 11 pessoas morreram e 20 desapareceram devido à passagem de um ciclone, entre quinta e sexta-feira, no sul do Brasil, de acordo com um novo balanço das autoridades locais.

"Conforme a Subchefia Estadual de Proteção e Defesa Civil, morreram 11 pessoas em razão dos efeitos do ciclone", indicou o governo do estado do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai e a Argentina, num comunicado divulgado, no sábado, no 'site' oficial.

"Seguem desaparecidas 18 pessoas em Caraá e duas em Três Forquilhas", no leste do estado, acrescentou.

No balanço anterior, as autoridades contabilizaram oito mortos e 19 desaparecidas, na sequência da passagem de um ciclone extra tropical, no sul do país.

As autoridades locais retiraram 602 residentes de zonas de risco, enquanto as casas de 2.330 pessoas ficaram danificadas.

O governador do estado, Eduardo Leite, visitou, no sábado, de helicóptero, as zonas mais atingidos, na companhia de elementos da proteção civil.

"O nosso principal objetivo é proteger e salvar vidas humanas. Resgatar as pessoas que estão isoladas, localizar desaparecidos e dar todo o apoio para as famílias", afirmou Leite, segundo a mesma nota.

A passagem do ciclone pela costa desta região deixou um rasto de destruição, causando aluimentos de terras, inundações, cortes de energia em milhares de casas e a queda de algumas pontes, o que está a dificultar o trabalho das equipas de socorro.

Os ministros da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, e da Integração e Desenvolvimento Regional, António Waldez Góes, sobrevoaram as regiões mais atingidas pelo temporal, com o governador na visita.

Waldez Góes declarou que, primeiro, será prestada "ajuda humanitária" e, em seguida, o foco será garantir recursos para a reconstrução.

"A mobilização tem de ser permanente", disse o ministro, alertando para o elevado número de pessoas que ainda vivem em zonas consideradas de risco de eventuais fenómenos climáticos extremos.

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