Treinador do Boavista e o sorteio da Taça UEFA O Boavista venceu com alguma facilidade (antecipada pelo próprio treinador) o Barry Town e pensa já na primeira eliminatória da Taça UEFA. Jaime Pacheco deixa o desejo de jogar a segunda mão no Bessa.
Jaime Pacheco pôde confirmar em Cardiff as ideias que trazia da primeira mão. Apesar de não haver «jogos fáceis», como voltou a lembrar depois da vitória por 3-0 sobre o Barry Town, o treinador do Boavista sabia que a vantagem trazida do Bessa faria do encontro de Gales um jogo diferente.
«O que eu queria já tínhamos conseguido, uma vitória na primeira mão sem sofrer golos, para que o Barry Town tivesse de jogar aqui, com maiores ou menores dificuldades, para a frente.»
Ultrapassado o obstáculo galês sem grandes problemas, Jaime Pacheco quer agora uma mudança - fazer a segunda partida da primeira eliminatória da Taça UEFA no Bessa: «Espero que o próximo adversário seja uma equipa que possamos ultrapassar. Preferia jogar o primeiro encontro fora».
Peter Nicholas, treinador do Barry Town, elogiou «os primeiros vinte minutos» da sua equipa. «Tivemos boas jogadas e movimentações interessantes. Estou insatisfeito com o resultado mas contente com a atitude dos jogadores.»
«Esquecer o passado» (Rogério)
Rogério foi um dos jogadores do Boavista mais em destaque, voltando a marcar aos galeses, como tinha feito na primeira mão. «Mais importante que a minha exibição foi a vitória. Tínhamos a certeza que não seria fácil, felizmente correu tudo bem. Era lógico que íamos sofrer alguma pressão de início, mas com tranquilidade acabámos por ser superiores. Agora temos de esquecer o passado e manter a humildade.»
João Loureiro, presidente do Boavista, destacou a superioridade normal do Boavista e a forma como a equipa soube aproveitá-la. «Fomos inteligentes. Sabíamos que o adversário ia entrar de rompante para nos tentar surpreender e fazer uso de bolas longas, mas soubemos esperar e assentámos o jogo na nossa superioridade».