De la Barrera: «Estou apaixonado pela liga portuguesa»

Ricardo Gouveia , José Gomes, na Reboleira
6 jan, 18:37
Vizela-Moreirense (Lusa/Fernando Veludo)

Estrela da Amadora-Vizela, 1-1 (reportagem)

Ruben la Barrera, treinador do Vizela, em conferência de imprensa, depois do empate diante do Estrela (1-1), no Estádio José Gomes, em jogo da 16.ª jornada da Liga:

Novo empate, mas um Jogo mais bem conseguido da parte do Vizela?

- Sim, pela segunda parte que fizemos, merecíamos a vitória, criamos ocasiões de golo, tivemos oportunidades claras, mas não conseguimos os três pontos. Foi importante termos construído tantas ocasiões. Foi um jogo muto difícil entre duas equipas com necessidade de pontuar. Sofremos no início do jogo face à pressão do Estrela que acabou por marcar, mas depois encontrámos uma forma de sair e o jogo foi diferente.

Dois remates ao poste e um golo anulado, Vizela esteve mais perto de vencer?

- Sim, isso é verdade. Não ganhamos por mera casualidade, mas é isto que queremos alcançar com a equipa para o futuro. Temos uma ideia clara, tentamos impor o nosso jogo, mas o adversário também joga. Pela forma como jogámos, foi claramente para lutar pelos três pontos. Hoje estivemos claramente mais perto e vamos continuar assim. Hoje, apesar de não termos ganho os três pontos, que considero que seriam justos, já demos outra imagem. Nos últimos dez/quinze minutos, o jogo estava muito partido e, depois de já termos alcançado o empate, também não podíamos perder.

Samu marcou o golo do empate, tem um papel importante nesta equipa?

- Todos têm, mas ele especialmente pelo espaço que ocupa. É um jogador muito importante pela dinâmica que tem. Depois de encontrarmos a melhor maneira de sair da pressão, conseguimos condicionar o adversário e visar mais a sua baliza.

Dois jogos, qual a impressão que tem da liga portuguesa?

- É uma liga que estou literalmente apaixonado. Já conhecia muitas coisas, pela proximidade geográfica, mas agora é que estou a conhecer a qualidade desta liga. Acho que tem um grande nível, os treinadores portugueses têm muita qualidade, não só aqui, mas também no exterior. Depois é uma liga muito competitiva. O que impera também é a qualidade individual dos jogadores, por isso precisamos de um jogo mais pensado do que um jogo corrido, é disso que precisamos.

Estiveram aqui algumas dezenas de adeptos do Vizela. Apoio é importante?

Sim, muito importante, agora temos de corresponder. Eles gastaram dinheiro para virem aqui e voltarem, temos de lhes proporcionar rendimento e alegrias, mas estamos encantados com o apoio que nos deram aqui.

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