V. Guimarães-Sp. Braga, 1-0 (crónica)

10 mai 2014, 18:19
Vitória de Guimarães vs. Sporting de Braga (LUSA)

Vimaranenses quebram ciclo de dez jogos sem vencer e e atiram Sp. Braga para nono

O V.Guimarães pôs fim à serie de dez jogos sem vitória, derrotando o Sp. Braga na derradeira jornada do campeonato. Dérbi a encerrar a época, sem os condimentos habituais, mas ainda assim com a rivalidade ao rubro. A equipa da casa acabou por vencer com justiça atirando o amorfo Sp. Braga para o nono lugar da classificação.

Um golo de Tiago Rodrigues, já no segundo tempo, foi suficiente para materializar a supremacia do V.Guimarães perante o rival do Minho, que se apresentou apático no D. Afonso Henriques. Eduardo não chegou para tudo e não foi capaz de segurar os arsenalistas nos oito primeiros lugares da Liga, ficando assim a equipa da cidade dos arcebispos obrigada a disputar uma eliminatória da próxima edição da Taça da Liga.

Sem nada a perder, o V.Guimarães despede-se da temporada 2013/2014 com uma face diferente daquela que vinha a demonstrar nos últimos jogos. Impôs-se ao Sp. Braga, apenas permitiu um remate digno de registo ao seu adversário e acaba o campeonato no décimo lugar, a dois pontos deste Sp. Braga.

Eduardo e Pardo contra o D.Afonso Henriques


Diz o ditado que há males que vêm por bem, e a velha máxima acabou por fazer sentido no jogo desta tarde. Logo aos quatro minutos Rui Vitória sofreu um duro revés na sua estratégia. Malonga lesionou-se depois de um choque com Joãozinho e teve de ser substituído. Barrientos substituiu o congolês e foi a arma secreta do V.Guimarães.

Ninguém sabe o que Malonga poderia dar ao encontro, certo é que Barrientos teve um condão catalisador e ajudou o V.Guimarães a ser dono e senhor do jogo. O guarda-redes internacional português Eduardo e o colombiano Pardo eram os únicos que conseguiam dar um ar da sua graça no conjunto de Jorge Paixão.

Eduardo parava como podia o ímpeto atacante do V.Guimarães, Pardo era a única referência ofensiva dos Guerreiros. Muito pouco por parte do Sp. Braga, a permitir que o V.Guimarães crescesse e fosse para o intervalo com uma mão cheia de oportunidades, todas elas negadas por Eduardo.

O nulo no marcador com que se chegou ao intervalo era lisonjeiro para aquilo que o Sp. Braga não era capaz de fazer no D. Afonso Henriques, perante um V.Guimarães organizado e acutilante que aproveitou a apatia do adversário para. Eduardo e Pardo iam chegando para segurar o empate quando tinham todo o D. Afonso Henriques contra eles.

Triunfo nos pés de Tiago Rodrigues


Ainda antes do descanso, foi a vez de Jorge Paixão sofrer um duro revés. Este sim, comprovadamente um mal para o Sp. Braga. Pardo saiu lesionado e deixou os Guerreiros órfãos da sua principal referência atacante. Jorge Paixão ainda viria a perder Éder no decorrer do segundo tempo, também por lesão.

Quando os arsenalistas se reorganizavam e acrescentavam Luiz Carlos no meio campo por troca com Pardo, o V.Guimarães chegou ao golo através de um cruzamento venenoso de Tiago Rodrigues na cobrança de um livre. O esférico atravessou toda a área sem que alguém lhe tocasse parando apenas no fundo das redes.

Estava materializada a supremacia do V.Guimarães, restava saber de que reação seria capaz este Sp. Braga, que apenas visou a baliza adversária no segundo tempo quando Rafa obrigou Douglas a uma excelente defesa.

Os Guerreiros não foram capazes de esboçar qualquer reação e o melhor que conseguiram foi não ver o rival voltar a bater Eduardo. Triunfo justificado do V.Guimarães que vence o sempre apetecível dérbi minhoto e volta a sorrir depois de dez jornadas com o rosto fechado. Respira-se de alívio em Braga. A época finalmente terminou!

Relacionados

Patrocinados