Encontrados 75 mil euros em numerário no escritório do chefe de gabinete de Costa. Advogado diz que Escária "está tranquilo, calmo, confiante"

9 nov 2023, 06:38

 

 

Dinheiro foi encontrado durante as buscas a São Bento por agentes da PSP, numa busca presidida pelo procurador Rosário Teixeira

As autoridades apreenderam na terça-feira 75.800 euros em numerário no escritório de Vítor Escária, chefe de gabinete de António Costa. A informação foi avançada pela SIC Notícias e confirmada pela CNN Portugal.

O dinheiro foi encontrado durante as buscas a São Bento por agentes da PSP, numa busca presidida pelo procurador Rosário Teixeira. Vítor Escária é um dos cinco detidos no âmbito da operação que versa sobre crimes de corrupção e tráfico de influências em negócios relacionados com as explorações de lítio e de hidrogénio, e da instalação de um data center em Sines.

Tiago Rodrigues Bastos, advogado de Vítor Escária, recusou comentar a apreensão de mais de 75 mil euros no escritório do seu cliente, em São Bento. Em declarações aos jornalistas, à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde esteve desde a tarde de quarta-feira e de onde só saiu já depois da meia-noite, Rodrigues Bastos garantiu, no entanto, que Vítor Escária não se escusará a "prestar os esclarecimentos que se impuserem"

"Os arguidos, creio que todos eles irão prestar os esclarecimentos que se impuserem e portanto o meu também, obviamente o doutor Vítor Escária não deixará de o fazer".

No entanto, sobre os mais de 75 mil euros apreendidos pela PSP no gabinete do chefe do gabinete do primeiro ministro, nem uma palavra aos jornalistas.

"Vocês compreenderão uma coisa, eu não vou, isso é uma subversão das regras e um desrespeito para com o tribunal, eu não vou prestar nenhum esclarecimento sobre a matéria aqui, vou prestar lá dentro e depois falaremos no final disso", afirmou, acrescentando que "Vítor Escária está tranquilo, está calmo, está confiante".

Vítor Escária é um dos cinco detidos no âmbito da operação que versa sobre crimes de corrupção e tráfico de influências em negócios relacionados com as explorações de lítio e de hidrogénio, e da instalação de um data center em Sines.

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