Vítor, guarda-redes do Trofense, não tem medo de sofrer uma goleada nas Antas

22 nov 2002, 16:46

«Vamos tentar evitar um resultado desagradável» Começou nas escolas do F.C. Porto e voltará às Antas num lugar de risco.

Vítor é o guarda-redes titular do Trofense. Tem 27 anos e, curiosamente, começou no F.C. Porto, clube onde foi formado para o futebol. «Passei quatro anos dos escalões jovens no Porto. Depois estive dois anos no Senhora da Hora», conta o guardião da equipa da Trofa.

Já na idade sénior, Vítor passou «uma época no Atlético de Rio Tinto e seis no Vilanovense». Chegou à Trofa há três anos e está para ficar. «Gosto deste clube e seria um prémio bonito para toda esta gente fazer um bom jogo nas Antas».

Na antecipação à partida de domingo, Vítor denota uma mistura de realismo e... sonho: «Sabemos que será muito difícil ganhar ao Porto. Será, talvez, neste momento, a melhor equipa portuguesa e que, para mais, tem ambições de chegar longe na Taça UEFA. Mas no futebol tudo pode acontecer. Não vamos jogar com medo».

Mesmo sem medo, o guarda-redes do Trofense explica que «o Porto é equipa para engatar e conseguir muitos golos. Sabemos desse risco e vamos tentar precaver-nos, porque não seria agradável voltar das Antas com uma goleada». Mesmo assim, Vítor garante que «a possibilidade de sofrer muitos golos» não o assusta minimamente.

Essa ideia não impede os jogadores do Trofense de sonhar com um dia histórico: «O momento será sempre histórico para nós. Com um bom resultado ainda mais, mas fazer uma boa exibição já será excelente. Vamos tentar adiar ao máximo o golo do Porto, vamos tentar criar-lhes dificuldades».

Como «a esperança é a última a morrer», Vítor não põe de parte um cenário de surpresa total. Mas confessa que «é muito improvável que o Trofense consiga ganhar nas Antas...»

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