Vítor Ferreira e mais dez
*Por Isabel Marques Nogueira
Figura: Vítor Ferreira, acima de todos
Foi, de longe, o melhor em campo no Fontelo. O jovem de 19 anos, que se estreou como titular na equipa principal, agarrou a oportunidade com as duas mãos, enchendo o campo, no apoio à defesa, mas sobretudo no apoio ao ataque, recuperando muitas bolas para depois desmultiplicar as opções do FC Porto. No golo solitário do FC Porto fez quase tudo sozinho. Roubou a bola a um adversário, progrediu no terreno e fez um passe de rotura que Zé Luís não podia desperdiçar. Já tinha feito outro, logo a abrir o jogo, que Marega desperdiçou.
Momento: o empate de João Mário
Prémio para a tenacidade da equipa comandada por Rui Borges a tirar máximo proveito de uma desatenção da defesa do FC Porto ao minuto 71. Kelvin cruzou da direita e João Mário entrou com tudo, mergulhando entre os centrais do FC Porto para faturar de cabeça.
Outros destaques: confira a FICHA DO JOGO
Kelvin
Um lutador. Fez muitas faltas, é verdade, mas também ganhou muitas bolas e travou muitos ataques do FC Porto. Esteve sempre muito em jogo e acabou por fazer a assistência para o golo do empate.
Pica
Central muito ativo a desmontar as muitas bolas que o FC Porto bombeou para a área do Académico. Alguns dos cortes foram mesmo determinantes para que a equipa do segundo escalão continue viva na meia-final da Taça de Portugal.
Marega
Teve uma oportunidade soberana para abrir o marcador, logo aos três minutos, mas atirou ao lado. Depois foi desparecendo do jogo. O avançado francês vale, acima de tudo, pela sua força física, mas quando não está em forma, acrescenta muito pouco à equipa. Foi claramente o caso desta noite.
João Mário
O elemento mais irreverente do Académico e acabou por ser compensado com o golo do empate, comemorado de pé pela bancadas do Fontelo.