Três erros individuais dos leões resolveram a final a favor dos dragões
O FC Porto venceu este domingo a Taça de Portugal, depois de bater o Sporting por 2-1, numa final cheia de emoções que teve de ir a prolongamento, e que acabou com a conquista da 20.ª prova rainha dos dragões.
Os leões até começaram melhor e inauguraram o marcador aos 20 minutos através de um canto em que St. Juste subiu mais alto que toda a gente, mas um erro de Geny Catamo e um vermelho bem cedo viraram o jogo do avesso.
Aos 25 minutos, e num lance aparentemente controlado, Geny Catamo cortou mal a bola e isolou autenticamente Evanilson, que não falhou na cara de Diogo Pinto, na reedição de um duelo que tinha acontecido logo a abrir e que foi decisivo mais à frente. Foi o primeiro de três erros individuais que custaram ao Sporting a vitória.
O jogo voltou a equilibrar-se – FC Porto com mais bola, mas ambos os lados a chegarem com perigo à baliza – até que St. Juste borrou a pintura.
Galeno foi mais rápido que o já de si rápido central do Sporting, que acabou por fazer falta quando já só havia Diogo Pinto a separar o ala do FC Porto do golo.
O árbitro assinalou prontamente penálti e mostrou o cartão vermelho ao neerlandês, até porque o central não tentou jogar a bola, pelo que se aplica a lei da dupla penalização.
Mas, afinal, a falta ocorreu fora da área. Alertado para isso Fábio Veríssimo reverteu uma das decisões: não era penálti, era livre, mas a expulsão mantinha-se. Era o segundo erro individual nos leões.
A partir daí o jogo ficou quase de sentido único, com o Sporting a apostar exclusivamente nas bolas paradas – sempre um pânico para a defesa portista – e nos lançamentos para Viktor Gyökeres, que no Jamor esteve muito mais apagado que o costume.
A segunda parte decorreu assim mesmo, nessa toada de FC Porto a procurar o golo, embora quase sempre com o coração e muito poucas vezes com engenho.
No prolongamento a pressão acentuou-se, mas foi só num erro (mais um) do Sporting que houve novo golo, este o decisivo. Foi o terceiro de três erros.
Evanilson voltou a ficar sozinho com Diogo Pinto, ainda que no canto da área e num lance sem perigo aparente. O jovem guarda-redes precipitou-se e saiu para socar a bola, só que acertou em tudo menos no esférico, acabando por cometer penálti.
Para cobrar veio Medhi Taremi, avançado iraniano que se despediu do FC Porto da melhor forma: com um golo que valeu um título.